Brasileiro de 16 anos é morto a facadas em metrô de Toronto, no Canadá

Segundo testemunhas, vítima estava sentada num banco quando o suspeito o abordou, sem motivação aparente

Folhapress Folhapress -
Brasileiro de 16 anos é morto a facadas em metrô de Toronto, no Canadá
Gabriel Magalhães morreu após ser esfaqueado em metrô no Canadá. (Foto: Reprodução).

BRASÍLIA, DF (UOL/FOLHAPRESS) – Um jovem de 16 anos morreu no último sábado (25) após ser alvo de golpes de faca em uma estação de metrô em Toronto, no Canadá.

ATAQUE NÃO FOI PROVOCADO, DIZ POLÍCIA

Segundo testemunhas, a vítima estava sentada num banco no subsolo da estação quando o suspeito se aproximou e o esfaqueou sem motivação aparente.

Ele teve ferimentos graves e foi transportada para o hospital, onde morreu poucas horas depois, de acordo com a polícia.

O suspeito, identificado como Jordan O’Brien-Tolbin, de 22 anos, foi preso no sábado e acusado de homicídio em primeiro grau.

Em um comunicado, a vice-prefeita de Toronto, Jennifer McKelvie, chamou o assassinato do adolescente de tragédia. “Meus pensamentos estão com a família e amigos enquanto eles lamentam esta perda”, disse ela.

O assassinato do jovem ocorre após uma série de ataques aleatórios no metrô da cidade canadense no início deste ano.

De janeiro a fevereiro, o Serviço de Polícia de Toronto notificou o público sobre ao menos 14 crimes violentos diferentes contra passageiros ou funcionários.

“Eu culpo o sistema. Se nós quisermos resolver o problema, precisamos ir mais fundo do que colocar guardas no metrô e nas ruas. Precisamos do apoio apropriado. Precisamos investir mais. Toronto é uma cidade rica. Nós pagamos muitos impostos e queremos que nosso dinheiro vá para a segurança”, afirmou ao Global News a mãe do adolescente.

FAMÍLIA SE MUDOU DE SÃO PAULO POR CAUSA DA VIOLÊNCIA

Ao canal Global News, a mãe e o pai da vítima disseram que se mudaram do Brasil para o Canadá em 2000.

“Nós deixamos São Paulo, uma cidade muito, muito perigosa, muito violenta. Procurávamos uma vida melhor, oportunidades, e queríamos ter filhos. Nós queríamos segurança”.

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