Por que a malária está sendo um risco para quem mora em Goiás

Como boa parte dos doentes não recebem o diagnóstico e tratamento adequados, a confirmação do diagnóstico demora e isso pode ser fatal para o paciente

Anna Júlia Steckelberg Anna Júlia Steckelberg -
Enfermeira cuida de paciente internado com suspeita de malária. (Foto: Lalo de Almeida/Folhapress)

Apenas neste ano, Goiás já registrou pelo menos 34 casos de malária e teve uma morte suspeita registrada em Anápolis na última segunda-feira (24).

A quantidade assusta e já está mobilizando autoridades de saúde em todo o estado.

A situação em si é vista como alarmante pelos especialista porque, em alguns desses casos, os infectados não “importaram” a doença de outro estado.

Isso significa que os moradores pegaram a doença aqui mesmo, o que não acontecia há muito tempo — já que o mosquito transmissor é encontrado, na maioria das vezes, na região Norte do país.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) já emitiu alerta à população e reforçou que os municípios precisam colaborar no enfrentamento ao mosquito.

Vale lembrar que a maioria da taxa de mortalidade da malária no país ocorre nos casos fora da região amazônica.

Como boa parte dos doentes não recebem o diagnóstico e tratamento adequados, a confirmação do diagnóstico demora e isso pode ser fatal para o paciente.

Infelizmente, os sintomas da malária (que são febre, calafrios, sudorese, mialgia, náusea e vômitos) podem ser facilmente confundidos com outras doença e ainda não há vacina para ela.

Por isso, é importantíssimo se proteger usando repelentes, mosquiteiros e evitando ir a locais propícios à incidência do mosquito transmissor, como rios e florestas.

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