“Fizemos o que tinha que ser feito”, diz Bolsonaro sobre condução da pandemia

Em Anápolis, ex-presidente também enfatizou que “não faltou dinheiro para os municípios” tratarem da Covid-19

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) na Comenda Gomes de Souza Ramos, em Anápolis. (Foto: Isabella Valverde/Portal 6)

Criticado no período da pandemia, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) aproveitou o discurso feito no recebimento da Comenda Gomes de Souza Ramos, que ocorreu na noite da sexta-feira (21) no Centro de Convenções de Anápolis, para explanar o próprio desempenho na condução do Governo Federal durante a Covid-19.

“Na questão da pandemia, sempre fizemos o que tinha que ser feito. Sempre apoiei o médico brasileiro. Fizemos o que tinha que ser feito. Como disse o prefeito, o nosso prefeito Naves, nenhum prefeito atrasou o pagamento durante a minha gestão. Ninguém ficou devendo”, destacou.

Apesar do ex-presidente ter enfatizado que “não faltou dinheiro para os municípios”, as críticas que o cercam dizem respeito à demora na compra dos imunizantes, assim como por se posicionar contrário às medidas de isolamento social e uso de máscara.

Rodeado de apoiadores e fãs, Bolsonaro foi bem visto pelo público em Anápolis. O ex-presidente também aproveitou para falar sobre inelegibilidade, alegando que “o sistema não quer uma pessoa honesta na Presidência da República”, alfinetando Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atual ocupante do cargo.

Além do capitão, outras 34 personalidades também foram homenageadas durante a noite desta sexta-feira (21). O evento, que durou cerca de 03h, lotou o teatro do Centro de Convenções, tendo até mesmo um princípio de tumulto na despedida.

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