Dois meses após assumir ter financiado atos golpistas, deputado Amauri Ribeiro é alvo de busca e apreensão

Ação faz parte da 15º fase da Operação Lesa Pátria e tem como objetivo identificar pessoas envolvidas nas ações de 8 de janeiro

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
O uso do chapéu em plenário é uma das características do parlamentar. (Foto: Maykon Cardoso/Alego)

Dois meses após admitir ter realizado doações financeiras para os acampamentos antidemocráticos que foram montados em frente aos quartéis de Brasília, o deputado estadual Amauri Ribeiro (UB) é alvo de dois mandados de busca e apreensão em uma operação da Polícia Federal (PF) que aconteceu na manhã desta terça-feira (29).

A ação faz parte da 15º fase da Operação Lesa Pátri, que visa identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram as invasões ocorridas no dia 08 de janeiro na sede dos Três Poderes.

Ao G1, o advogado do parlamentar, Demóstenes Torres, afirmou que os mandados foram cumpridos nas casas do político em Goiânia e Piracanjuba e que o celular dele foi apreendido.

De acordo com o profissional, a defesa irá solicitar um “acesso aos autos que originaram a medida cautelar de busca e apreensão”.

No dia 06 de junho deste ano, o deputado chegou a assumir, durante uma sessão plenária da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), ter financiado os atos golpistas e até ajudado os participantes com mantimentos, além de ter acampado no local.

“Eu ajudei a bancar quem estava lá […]. Eu ajudei, levei comida, levei água, dei dinheiro. […] Mandem me prender, eu sou um bandido, um terrorista, um canalha, na visão de vocês”, disse.

Após a polêmica, Amauri divulgou uma nota afirmando que as falas foram tiradas de contexto e tinham, como objetivo, associar a imagem dele aos de criminosos que participaram dos atos em Brasília.

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