Roberto reclama de gasto com Jonas Duarte e defende repassar custos para os times de Anápolis
Prefeito comparou a gestão do Jonas Duarte com a aplicada em estádios da capital

Durante a sessão de prestação de contas realizada nesta quinta-feira (28), na Câmara de Anápolis, Roberto Naves reclamou do gasto da prefeitura com o estádio Jonas Duarte.
O prefeito comparou a gestão da praça esportiva com as que são realizadas no Serra Dourada e no Olímpico, em Goiânia. Ambos os estádios pertencem ao poder público estadual.
Roberto disse que os dois foram repassados aos clubes da capital, mas não é bem assim. Para jogar nos estádios, os clubes pagam aluguel.
À Rápidas, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), informou que os percentuais de bilheteria que ficam com o poder público são de 10% para jogos diurnos e 15% para noturnos.
A taxa mínima cobrada é de R$ 3 mil de dia e R$ 5 mil a noite, caso o percentual da renda for inferior aos valores.
Para fugir dos aluguéis, os clubes construíram seus próprios estádios na capital. O Atlético é proprietário do Antônio Accioly, em Campinas. O Goiás é dono da Serrinha, no Setor Bela Vista. Já o Vila Nova possui o OBA, no Setor Leste Vila Nova.
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Após a prestação de contas, Roberto informou que o Jonas Duarte custa R$ 2 milhões por ano aos cofres públicos e que vai repassar a gestão para que os clubes possam arcar com as despesas.
“Se você quer tocar o futebol profissional, acha que esse é um ramo bom, você tem que colocar o seu dinheiro e tocar. Então quem precisa ficar com o Estádio Jonas Duarte? São os clubes. Eu vou ofertar para o Anápolis, Anapolina, o Grêmio Anápolis, eu vou dar de presente pra eles. Eu vou reformar, ampliar e concluir a obra. Quero pegar ele prontinho e entregar para aqueles que fazem futebol profissional possam arcar com as despesas”, revelou o prefeito.