“Tenho o desejo de ser o prefeito de Anápolis um dia”, revela Amilton Filho sobre futuro político
Deputado estadual e pré-candidato do MDB é o entrevistado desta semana do '6 perguntas para'
Pré-candidato do MDB em Anápolis, Amilton Filho (MDB) diz ter o desejo de prefeito de Anápolis um dia, mas também não demonstra ter pressa para alcançar o objetivo.
Com convicção, ele afirma que o próximo chefe do Executivo da cidade sairá do partido e diz estar alinhado com o também pré-candidato, o deputado federal Márcio Corrêa (MDB).
Enquanto ainda não define o futuro, Amilton segue cumprindo o mandato de deputado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Classifica as discussões entre deputados sobre a guerra entre Hamas e Israel como “legítima”, mas que o foco de criar políticas públicas para os goianos não deve ser perdido.
Para Amilton, a gestão Roberto Naves (Republicanos) possui pontos positivos e negativos, apontando a saúde como a área mais problemática da atual gestão.
6 perguntas para Amilton Filho
1. Você é vice-presidente da CCJ e recentemente a deputada Bia de Lima disse à Rápidas que só projetos da base tramitam de forma célere na Casa. Por que isso acontece?
AF: Estatisticamente, todos os projetos avançam na Alego, independente se o deputado ou deputada esteja na base do Governo ou seja oposição. Projetos cuja pauta seja mais sensível vão precisar de mais discussão.
Enquanto vice-presidente da CCJ não vejo dessa forma, vejo que todos os projetos são analisados e caminham na Casa da mesma forma, sem distinções. Estamos sempre buscando dar a todos os deputados a tramitação célere dos projetos sem prejudicar o debate.
2. Desde o início da guerra entre o Hamas e Israel alguns deputados vem monopolizando o debate na Alego com discursos sobre o conflito. O quanto essas discussões atrapalham os trabalhos do legislativo que deveriam ser voltados à população de Goiás?
AF: Vejo que essa é uma discussão mundial, que infelizmente mexe com todos diante de tamanha crueldade. Entendo que esse debate é legítimo e cada deputado entende seu mandato de uma forma.
Mas não podemos tirar o foco do nosso objetivo principal que é criar políticas públicas para os mais de 7 milhões de goianos.
3. Como estão as conversas para definir o candidato do MDB em Anápolis em 2024?
AF: Tenho o desejo ser o prefeito de Anápolis um dia, mas esse desejo não é maior que o de apresentar os compromissos que já cumpri com os anapolinos.
Já afirmei antes e repito: tenho convicção que o próximo prefeito de Anápolis sairá do MDB. Isso porque Márcio Correa também pontua bem nas pesquisas e tem trabalho prestado como deputado federal.
Estamos bem alinhados e nos apoiando mutuamente.
4. A implementação do DAIA 2 é uma das principais bandeiras do seu mandato. Por que ele ainda não foi inaugurado?
AF: Essa é uma das nossas principais bandeiras e estamos trabalhando muito para que em breve ela se torne realidade.
Há muitas empresas interessadas nas novas áreas. O Governo está finalizando o edital que visa dar maior transparência para as empresas que ocuparão os novos espaços, criando assim regras claras de competição em todas as áreas, o que é uma decisão acertada.
5. Como avalia a gestão do prefeito Roberto Naves?
AF: Como toda gestão, possui pontos positivos e negativos, sendo o mais sensível deles a saúde.
A saúde municipal precisa avançar muito. Isso significa ampliar a oferta de unidades porta aberta, agilizar a realização de exames, expandir o acesso da população à cirurgias eletivas e consultas com especialistas. Sem dúvidas, esse é um gargalo que impacta de forma negativa a atual gestão.
6. E a de Caiado?
AF: É uma enorme alegria estar junto com o governador Caiado, tendo ele como um grande amigo e grande parceiro político.
A aprovação do governador fala por si: todo o estado reconhece os indiscutíveis avanços na segurança pública, na educação e nos programas sociais.
Temos trabalhado juntos e Anápolis sempre é pautada nas nossas reuniões, executando projetos para o sistema de abastecimento de água da cidade, o desenvolvimento econômico e nossos alunos da rede estadual.