O que os mais jovens podem fazer para conseguir comprar um imóvel em Goiás

Ao Portal 6, especialista explicou o atual cenário e listou algumas estratégias que os jovens podem adotar para realizar o sonho da casa própria

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Geração atual de jovens está interessada em adquirir o primeiro imóvel como investimento. (Foto: Divulgação)

Para muitos jovens, há um desejo latente por independência e liberdade que culmina em uma etapa importante da vida: a compra do primeiro imóvel.

No entanto, é comum se esbarrar em gargalos como a falta de recursos financeiros ou conhecimento das opções. Diante disso, o gerente comercial da MRV, Paulo Henrique dos Passos, apontou dicas fundamentais sobre como realizar tal sonho.

Segundo o especialista, a geração atual de jovens, de 18-29 anos, estão especialmente interessados em adquirir o primeiro imóvel. “A procura tem aumentado desde a pandemia. Também, estamos em uma era em que os jovens estão bem mais evoluídos, com acesso à informação para entender como funciona o processo”, disse.

Portanto, Paulo Henrique explica que a faixa etária já sabe o que quer e, além disso, vai atrás. “Hoje, buscam um imóvel não só para morar, mas também como um investimento, porque com o acesso à informação, entendem melhor do mercado”.

A faixa, inclusive, é o momento da vida ideal para comprar o primeiro imóvel, visto que o jovem no início da carreira pode se beneficiar de programas como a Minha Casa Minha Vida (MCMV). Como a maior parte não possui recursos financeiros para uma compra à vista, o financiamento é a melhor opção, segundo o profissional.

Porém, um histórico financeiro negativo é um impedimento comum e, por isso, o gerente afirma ser necessário pagar as contas em dia, conseguir comprovar renda e alancar movimentações financeiras saudáveis ao CPF antes da compra.

Além disso, ainda é possível continuar na casa dos responsáveis enquanto investe na casa própria, sem a necessidade de pagar aluguel. Neste momento, é ideal organizar uma poupança, seja de R$ 5 mil ou R$ 15 mil.

Sendo assim, o especialista aponta que, durante o período de preparação para a nova etapa, outro ponto fundamental é o ajuste das expectativas à realidade.

“Tem muitos que querem apartamento de três quartos no Setor Bueno. Isso é uma realidade que não é possível. Uma vez que você compra um imóvel, e ele começar a valorizar, pode usar como investimento para adquirir outro melhor, até conquistar o sonhado”.

Com o imóvel já escolhido, além do MCMV, ainda há uma série de estratégias para um negócio mais acessível, como amortização das parcelas por meio do FGTS. Algumas construtoras ainda oferecem a opção de financiar a entrada, como é o caso do MRV, que oferece prazo máximo de 55 meses.

Ainda assim, Paulo Henrique aponta para a necessidade de realizar sacrifícios, principalmente durante 1 a 2 anos. “O que muda do que compra e o que não compra é abrir mão de algumas coisas, do prazer momentâneo, como viagens, compras e saídas todo final de semana”, disse.

Durante este período, é necessário pagar a entrada, as primeiras parcelas do financiamento, documentação, mudança, entre outras despesas. Assim, ao fazer uso das estratégias, é possível garantir parcelas de aproximadamente R$ 1.100, segundo o gerente. Em caso de desemprego ou doença, por exemplo, ainda há a possibilidade de congelamento da dívida ou renegociação do contrato, destacou.

“O maior desafio é pensar que vai ser muito fácil ou ter medo de não conseguir. Para o cliente que vem, é a primeira experiência dele”, explicou. Porém, com o devido planejamento, é possível conquistar o sonho.

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