“Sou pré-candidata a vereadora”, diz Rebeca Romero, que também é cotada para vice de Gomide

Suplente de deputado federal é a entrevista dessa semana do '6 perguntas para'

Pedro Hara Pedro Hara -
“Sou pré-candidata a vereadora”, diz Rebeca Romero, que também é cotada para vice de Gomide
Cotada para ser vice-prefeita, Rebeca Romero anuncia pré-candidatura à Câmara. (Foto: Arquivo Pessoal)

Rebeca Romero (sem partido) é um dos nomes mais comentados nas últimas semanas na classe política de Anápolis. Ventilada principalmente para ser vice na chapa encabeçada por Antônio Gomide (PT), ela confirmou ao ‘6 perguntas para’ que conversou com o petista.

Segundo Rebeca, o encontro foi intermediado por uma liderança evangélica da cidade. No entanto, também teve agendas com Márcio Corrêa (MDB), Hélio Lopes (PSDB) e Pedro Sahium (PDT).

“É algo comum e de praxe no meio político e em janelas eleitorais”, afirmou Rebeca sobre as conversas. Enquanto não avança nas tratativas para disputar a chapa majoritária, ela diz ser pré-candidata à Câmara de Anápolis.

Em 2022, ela foi eleita suplente de deputada federal pelo MDB. Porém, ainda em 2023, deixou o partido. “Não encontrei muito espaço dentro do grupo político”, alegou.

Questionada sobre a avaliação das gestões do governador Ronaldo Caiado (UB) e do prefeito Roberto Naves (Republicanos), ela se limitou a dizer que existem “prós e contras”, assim como na vida.

6 perguntas para Rebeca Romero

1. Você realmente estabeleceu conversas com o PT para ser vice na chapa do Antônio Gomide?

RR: As conversas políticas não podem ser construídas somente baseadas em partidos, mas são feitas com pessoas, cidadão comuns, que desejam o bem para a cidade. Isso faz parte da política, se você não está aberto a conversar com agentes políticos, não está preparado para a política. Nunca fomentei ou fui atrás de ser vice de nenhum pré-candidato. O que aconteceu foi uma conversa com o candidato Antônio Gomide, como pessoa, cidadão, Deputado Estadual, e que me foi apresentado em uma reunião por um líder evangélico da nossa cidade. Da mesma forma, também conversei com Márcio Correa, Hélio Lopes, Pedro Sahium e tantos outros políticos. É algo comum e de praxe no meio político e em janelas eleitorais.

2. Por que decidiu sair do MDB?

RR: O MDB é um grande partido com um grande histórico no estado de Goiás. Vim como candidata a Deputada Federal pelo partido na última eleição, porém após a eleição não encontrei muito espaço dentro do grupo político. Decidi então seguir outro caminho.

3. Você é evangélica. Como pertencente à essa religião, o que diz sobre os que misturam fé e política?

RR: É um assunto complexo porque falta para muitas pessoas um entendimento do que Jesus disse em João 17:15: “Não peço que os tire do mundo, mas que os livres do mal”. O mundo corresponde ao sistema de governo no qual todos nós estamos inseridos enquanto vivemos aqui na terra. O objetivo do cristão é ser luz no sistema, como Jesus foi. Mostrar os princípios e valores de Jesus aonde todos nós, seres humanos, vivemos.

A política, em especial para nós democrática, deve governar para o povo, de forma correta e justa. Se defendemos princípios cristãos, devemos imprimi-los em nossa forma de governo. Mas o governo deve funcionar para todos, independentemente da sua crença ou opinião, o governo deve atender todos os cidadãos de forma igualitária.

4. Como avalia a gestão do prefeito Roberto Naves?

RR: Acredito que como tudo na vida tem prós e contras.

5. E a gestão Caiado?

RR: A mesma coisa.

6. Se não for candidata a vice, será candidata a vereadora?

RR: Entrei na política porque após conhecer um pouco do sistema entendi que existem muitas coisas a serem feitas e construídas. E que essa mudança que queremos ver na sociedade está em nós, nas nossas decisões diárias e no fato de nos colocarmos a disposição da sociedade. Em especial, com novas praticas políticas, que alcance toda a população e melhore, de fato, a vida do cidadão que mais precisa. Acredito que tenho uma missão a desempenhar e por isso quero seguir esse caminho e, sim, sou pré-candidata a vereadora.

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