Pai é suspeito de matar filho de 4 anos para causar dor à mãe, diz polícia

Um menino de quatro anos morreu após consumir mingau com "chumbinho" em Maceió

Folhapress Folhapress -
Pai é suspeito de matar filho de 4 anos para causar dor à mãe, diz polícia
Pai levou criança à escola após dar ‘chumbinho’ na comida em Maceió, segundo a polícia. (Foto: Divulgação/Polícia Civil Alagoas)

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Um menino de quatro anos morreu após consumir mingau com “chumbinho” em Maceió. O veneno teria sido colocado na comida pelo próprio pai da criança, que, segundo a polícia de Alagoas, confessou o crime, ocorrido na segunda (27). O suspeito foi preso na quarta (29).

A reportagem não localizou a defesa de Matheus Omena Soares dos Santos, 24, que, de acordo com a polícia, teria matado o filho para causar sofrimento à ex-mulher, mãe da criança.

Santos chegou a levar a criança para a creche após dar o mingau no café da manhã e, na escola, se desfez do pote do veneno utilizado, aponta a investigação. Sua intenção, conforme os investigadores, seria colocar a culpa da morte do filho na escola.

Na terça (28), dia em que o menino completou cinco anos, foi realizado o enterro. Na ocasião, Santos concedeu entrevistas afirmando que estava abalado e que esperava por justiça.

Em imagens de câmeras de segurança, a polícia diz ter encontrado o momento em que o pai joga fora o pote de chumbinho na escola. Confrontado com as filmagens, segundo a polícia, ele teria confessado o crime.

A perícia confirmou que a substância encontrada no frasco foi a responsável pela morte da criança.

Ainda de acordo com a polícia, o crime foi premeditado. “Ele planejou o assassinato de seu próprio filho por mais de uma semana. Adquiriu o frasco de chumbinho no valor de R$ 13, utilizando seu próprio cartão”, disse o delegado Gustavo Xavier.

Em seu depoimento, de acordo com a investigação, o pai disse que enquanto o mingau era feito pela avó da criança, ele jogou o veneno na panela e alimentou o filho. Já na escola, a criança passou mal e foi levada a uma UPA (unidade de pronto-atendimento) próxima ao local, mas não sobreviveu.

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