O homem que se arrependeu de ter dado a sorte de ganhar na loteria

O que era para ser uma vida de luxo, tranquilidade, contas pagas e conforto, acabou se tornando um verdadeiro tormento

Magno Oliver Magno Oliver -
O homem que se arrependeu de ter dado a sorte de ganhar na loteria
(Foto: Reprodução / Facebook SumanTV)

O que você faria se ganhasse o prêmio milionário da loteria neste exato momento? Muitas compras e gastos seriam feitos com o dinheiro não é mesmo?

Mas já pensou se você ganhasse na Mega-Sena, por exemplo, e, de repente, da noite para o dia, se arrependesse de ter se tornado uma pessoa milionária?

O jornal Elcolombiano relatou um caso de um milionário que simplesmente se arrependeu de ter ganhado na loteria por conta de uma situação para lá de inusitada.

O homem que se arrependeu de ter dado a sorte de ganhar na loteria

O indiano Anoop Babu sentiu na pele o gostinho de se tornar milionário, mas confessou para os veículos de comunicação que preferia não ter ficado rico.

Babu faturou o prêmio de 250 milhões de rúpias (cerca de R$ 16 milhões), só que quando o PIX caiu na conta, as dores de cabeça começaram a aparecer.

“Eu gostaria de não ter ganhado. O terceiro prêmio teria sido melhor”, disse o milionário.

Babu era motorista de ônibus e estava atolado em dívidas, quando resolveu quebrar o cofrinho e apostar a sorte na loteria. O sonho dele era comprar uma casa, empreender e ajudar com doações para a caridade nas horas vagas.

No entanto, quando o sonho se tornou realidade, o indiano viu sua vida se tornar um pesadelo. Familiares, amigos, vizinhos e até desconhecidos passaram a visitar o endereço dele, deixando Anoop impossibilitado até mesmo de sair de casa.

Nas redes sociais, o ganhador fez um pedido aos seguidores, solicitando que parassem de o esperar na calçada de casa, pois isso estaria o deixando aflito. Inclusive, Anoop e a família se mudaram logo em seguida por algumas vezes.

“Tenho que continuar mudando de casa. Fui e fiquei na casa de um parente, mas de alguma forma as pessoas encontraram aquele lugar e chegaram lá. Agora tive que vir para minha casa porque meu filho não está se sentindo bem”, disse.

O assédio e o incômodo já estavam passando dos limites. Onde ele era visto, alguém o chamava para pedir dinheiro.

“Dezenas de pessoas se reúnem todos os dias em frente à minha casa, esperando para pedir dinheiro, enquanto outros me seguem pela rua”, desabafou.

“Eu gostaria de não ter vencido. O terceiro prêmio poderia ter sido melhor”, comentou arrependido.

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