Roberto Naves ameaça demitir 150 indicados de Márcio Cândido se pastores não abraçarem Eerizania

Indicada à Prefeitura de Anápolis não sobe nas pesquisas e pode acabar sendo retirada da disputa

Pedro Hara Pedro Hara -
Roberto Naves e Márcio Cândido. (Foto: Reprodução)

A presença de Jair Bolsonaro (PL) em Anápolis para lançar a pré-candidatura de Márcio Corrêa (PL), na quarta-feira (19), e o distanciamento do governador Ronaldo Caiado (UB) da pré-candidata de Roberto Naves (Republicanos), Eerizania Freitas (UB), levaram o prefeito a pressionar ainda mais os aliados.

Em reunião fechada, após o evento bolsonarista, Roberto emparedou o vice-prefeito Márcio Cândido (PSD) exigindo o apoio público dos pastores do Ministério Madureira, ameaçando demitir 150 cargos do aliado, vinculados à igreja.

Rápidas confirmou que o ultimato foi testemunhado pelos vereadores Jakson Charles (PSB), Domingos Paula (PDT) e Fred Godoy (Agir).

A atmosfera fica ainda mais pesada considerando o revés na pré-candidatura de Vilmar Mariano (UB), que aprofundou o temor de que o governador também possa retirar Eerizania da disputa em Anápolis.

A indicada de Roberto está entre as últimas colocadas em todas as pesquisas e se mantém na média de 2 pontos percentuais, mesmo desfrutando do incentivo da máquina pública municipal.

O desgaste entre Roberto e o vice já vinha sendo comentado por auxiliares do primeiro escalão. Em reunião de secretários no início da semana, o prefeito pediu para Márcio Cândido desemburrar e apoiar Eerizânia. Em tom de brincadeira, o vice respondeu que nem o próprio Roberto “botava fé” na indicada.

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