11 dos 23 vereadores não tiveram parentes com cargos na Prefeitura de Anápolis

Número é referente a titulares e suplentes que passaram pela Câmara nos últimos quatro anos

Pedro Hara Pedro Hara -
Plenário da Câmara de Anápolis durante sessão. (Foto: Ismael Vieira/Câmara de Anápolis)

Como revelado pela Rápidas nesta quinta-feira (27), o Ministério Público de Goiás (MPGO) não viu nepotismo na indicação de parentes de vereadores para cargos comissionados na Prefeitura de Anápolis.

Entre titulares e suplentes que passaram pela Câmara nos últimos quatro anos, apenas 11 não tiveram parentes nominados na Administração Municipal.

Edimilson do Mercado Serve Bem (PV), Edivaldo (SD), Eli Rosa (Podemos), João da Luz (Cidadania), João Feitosa (PP), José Fernandes (MDB), Policial Federal Suender (PL), Professor Marcos (PT), Seliane da SOS (MDB), Thais Souza (Republicanos) e Trícia Barreto (MDB), são os que não receberam cargos na Prefeitura.

Apesar de não constar no relatório do MPGO, Elinner Rosa, filha de Eli Rosa, ocupava até recentemente a Secretaria de Saúde de Anápolis. O documento foi confeccionado antes da nomeação da ex-titular da pasta.

A mesma situação ocorre com o vereador Fred Godoy (Agir), que na época do levantamento feito pelo MPGO, ocupava o posto de superintendente de Prospecção e Investimentos, da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SIC).

Em contato com a reportagem, Fred afirmou que não possui nenhum cargo na prefeitura de Anápolis.

A lei determina que cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, são considerados parentes.

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