MPGO recomenda que Prefeitura de Goiânia exonere parentes de vereadores e secretários
Prazo dado para que Administração Municipal atenda orientação é de 10 dias


O Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendou à Prefeitura de Goiânia que parentes indicados por secretários e vereadores que estejam ocupando cargos em comissão, de confiança, ou ainda, de função gratificada na administração pública, direta e indireta, sejam exonerados.
A recomendação do MPGO ao Paço Municipal vai na contramão do que ocorreu em Anápolis, onde o órgão não viu indício de nepotismo qualificado nas nomeações de parentes de vereadores.
O prazo dado pela Administração Municipal é de 10 dias. Segundo a lista feita pelo órgão, 20 dos 37 vereadores na capital possuem parentes em cargos de confiança ou assessoramento.
Titular da 20ª Promotoria de Justiça de Goiânia, a promotora Carmem Lúcia Santana de Freitas aponta que desde o início da gestão, Rogério Cruz nomeou parentes de edis e secretários para conseguir apoio parlamentar.
A recomendação ainda diz que o Poder Executivo não pode ser utilizado como ‘balcão de negócios’ que atenda aos “interesses de caráter pessoal”.