Maníaco do Parque recebe cartas e alimentos de mulheres na prisão, diz mãe

Francisco de Assis é considerado o maior serial killer do Brasil

Folhapress Folhapress -
Maníaco do Parque recebe cartas e alimentos de mulheres na prisão, diz mãe
(Foto: Reprodução)

Considerado o maior serial killer do Brasil, Francisco de Assis, o ”Maníaco do Parque”, ainda recebe dentro da prisão cartas de mulheres que se dizem apaixonadas por ele.

”Essas mulheres o visitam na cadeia”, contou a mãe de Francisco, Maria Helena. A idosa falou em entrevista exclusiva ao jornal O Globo nesta terça-feira (13) e comentou sobre a possível saída dele do presídio em 2028.

Segundo a mãe, as ”fãs” os ajudam com repasses de dinheiro e alimentos. Maria Helena relatou que não consegue visitar o filho há mais de 10 anos devido a dificuldades financeiras, e que essas mulheres a auxiliam no contato com Francisco.

Algumas teriam pedido visitas íntimas. Ainda de acordo com Maria Helena, apesar do desejo, o juiz não teria concedido as visitas. ”Ele sempre foi amigo de meninas, de mulheres, de moças e amava crianças. Sempre foi muito mulherengo e as meninas viviam atrás dele.”

Mãe diz que há uma pessoa apaixonada por ele em Portugal. Ela afirmou que gostaria que o filho fosse morar com a suposta mulher no país português, caso ele saia da Penitenciária Orlando Brando Filinto, de Iaras (SP), daqui a quatro anos.

QUEM É O MANÍACO DO PARQUE?

Francisco de Assis Pereira foi preso em 1998 acusado pela morte de sete mulheres no Parque do Estado, em São Paulo. Ele trabalhava como motoboy, fingia ser um “caçador de talentos” e convidava as vítimas para fazer fotos quando praticava os crimes.

Ele foi reconhecido após tentar convencer uma possível vítima a subir em sua moto. Alguns corpos das vítimas tinham marcas de mordidas nos seios, o que seria uma fixação do serial killer.

Francisco foi preso na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. Ele confessou ter assassinado 11 mulheres, mas respondeu por sete crimes. Foi julgado por homicídio qualificado, estupro, ocultação de cadáver e atentado violento ao pudor.

O homem foi sentenciado a 268 anos de pena. Na época de seu julgamento, um preso não poderia cumprir mais de 30 anos em uma penitenciária. Por isso, há a possibilidade de que possa sair em 2030.

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