Estudantes contam histórias e soluções engraçadas ocorridas no início da carreira em Goiás

Das gafes inocentes às soluções criativas para problemas inesperados, conheça situações vividas pelos profissionais

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Ao Portal 6, profissionais relembram histórias cômicas. Entre eles, Paulo Emílio Medeiros, ex estagiário da Câmara Municipal de Goiânia (Foto: Reprodução/Redes sociais)

No universo corporativo, os estagiários ocupam um papel especial, marcado por uma combinação única de entusiasmo e inexperiência. Esses jovens profissionais, dando o primeiro mergulho no mundo do trabalho, frequentemente se veem envolvidos em situações que, embora desafiadoras no momento, se tornam fontes inesgotáveis de boas histórias e risadas.

Com a chegada do Dia do Estagiário, neste domingo (18), o Portal 6 reuniu relatos únicos de estágios em Goiânia que ficaram na memória.

Fim da festa

Paulo Emílio Medeiros, de 25 anos, relatou que quando era estagiário na Câmara Municipal de Goiânia, estragou não uma, mas duas festas surpresas – ao mesmo tempo.

Ao Portal 6, ele relembra que recebeu uma ligação de uma colega de trabalho, afirmando que a chefe havia convocado uma reunião urgente, com a presença de toda a equipe, antes do horário usual. Esbaforido, chegou ao local e foi tranquilizado: se tratava de uma estratégia para comemorar dois aniversários.

“Logo depois, chegou uma das aniversariantes, também assustada. Então, falei que ela poderia relaxar, porque a convocação era para celebrar o aniversário dela”, disse. Na sequência, ele mandou mensagem para a segunda celebrada, que não havia chegado ainda.

O restante da equipe logo desanimou, ressentidos com a tentativa de Paulo de acalmar as colegas.

Quem tem amigo, tem programa

Fernanda Araújo tinha apenas 23 anos quando se viu responsável por manter um apresentador tagarela nos trilhos da programação na rádio em que trabalhava. Jornalista em formação, ela auxiliava em uma série de quadros, sendo que um deles era apresentado por um profissional já no ramo há décadas.

Apreciador do ato de “embromar”, conforme Fernanda, hoje com 45 anos, o apresentador tinha o costume de sair do assunto, principalmente perante a falta de participação de ouvintes. Em vários casos, a então estagiária se desesperava em frente a um quadro branco, onde se comunicava com o profissional durante o ao vivo.

No entanto, escrever para manter o foco, apesar da quantidade instruções em formato de círculos e setas escritas no quadro, não eram suficientes. Por vezes, o homem virava as costas e seguia com o monólogo, conta à reportagem. “Hoje, eu percebo que ele provavelmente curtia com minha cara”, relembra.

Então, a jornalista pensou rápido e contou com a ajuda de amigos. Quando o apresentador saía dos trilhos, Fernanda contactava pessoas próximas e dava a instrução de ligar para a rádio e fazer a pergunta preparada por ela. Com isso, o apresentador voltava ao tópico.

Como a situação era recorrente e, com um número limitado de amigos, os “ouvintes” chegavam a inventar novos nomes para não dar ‘na cara’ sobre a peripécia criada pela estagiária.

Acidente de trabalho

Chamado para uma reunião durante um evento na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o estagiário Luiz Ferreira, de 25 anos, se prontificou. Após a passagem dos informes, o jovem, que tinha 20 anos à época, foi informado que o local preparou um lanche para os presentes. O caminho para os salgadinhos, no entanto, estava obstruído. Com isso, Luiz escolheu atravessar o jardim interno.

Apressado, o jovem correu pelos pedregulhos e escorregou. “Eu estava de mochila ainda. Tomei um tombo de desenho animado”, relata. “Lembro de olhar para cima e ver, nos parapeitos dos outros andares, que as pessoas estavam olhando para baixo para ver o que tinha sido o barulho. Era eu, caindo”.

Ele conta que ainda terminou o trajeto e assegurou os sonhados salgadinhos.

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