Polícia espanhola prende quadrilha que falsificava obras de Picasso e Da Vinci
Operação é fruto de uma investigação que teve início em janeiro

Autoridades espanholas prenderam, em diferentes regiões do país, cinco membros de uma quadrilha de falsificadores responsável por forjar quadros de Pablo Picasso e Benjamín Palencia. Em paralelo, interceptaram ainda um sexto homem que tentava negociar uma obra supostamente feita por Leonardo da Vinci.
As prisões aconteceram em Albacete, Valência e Madrid, segundo o jornal espanhol El País. A operação é fruto de uma investigação que teve início em janeiro, de acordo com a Unidade de Patrimônio da Polícia Nacional em Valência.
Questionados sobre a veracidade das obras, os membros da quadrilha disseram se tratar de herança, fato rapidamente rejeitado pelas autoridades, que já investigavam o caso.
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São elas, entre os trabalhos supostamente feitos por Picasso, o retrato de uma mulher, que seria comercializado por cerca de 10 milhões de euros, ou R$ 60 milhões; uma outra obra no valor de 3 milhões euros, ou R$ 18 milhões, e o que seria o desenho “Duas Figuras e uma Pomba”, por 200 mil euros, ou R$ 1,2 milhão. Para a obra de Palencia, uma paisagem, o valor pedido era de 3.500 euros, ou R$ 21 mil.
Já o homem responsável pela falsificação de Da Vinci já havia sido interceptado pela polícia há dois anos, na fronteira entre a França e a Itália, com “Retrato de Giacommo Trivulzio”, suposta pintura do mestre italiano.