Sete curvas: saiba como está antigo trecho da morte entre Goiânia e Brasília

Foi apenas em 2017, com a reconstrução e duplicação da BR-060 que a estrada foi oficialmente desativada

Quem é goiano raiz, com certeza se lembra do antigo trecho das “Sete Curvas”, da BR-060, que ligava Goiânia a Brasília e atualmente não está mais aberto ao público em geral, tendo sido desativada há quase uma década. Um dos motivos é a periculosidade da via e a quantidade de acidentes que ocorriam no trajeto.

Foi nesse contexto que o Cerrado Experience viralizou nas redes sociais ao mostrar como a estrada está nos dias atuais e que as “curvas” do nome realmente não vieram à toa.

Nas imagens, é possível ver que a vegetação tomou conta de diversas partes da via, além de que, das sete curvas, restaram apenas cinco.

Ainda assim, é inegável que a disposição geral da estrada, com viradas acentuadas e muito próximas umas das outras, realmente oferecia riscos aos motoristas.

Nos comentários, os internautas relembraram as tragédias que ocorreram no trecho e a maioria pareceu não ter saudades nenhuma.

“Quem já perdeu algum familiar ou amigo neste lugar, como eu, sente até calafrio de rever. Não deixou saudades nenhuma!”, disse um.

“Essa estrada nos dava calafrios sempre que passávamos quando criança nas viagens, lembro bem do meu pai sempre avisando: ‘todo mundo quieto que estamos entrando na sete curvas!’ A gente passava orando real, morreu muita gente aí”, relembrou outro.

 

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História

Para se ter uma ideia, segundo o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (antigo DNIT), apenas no ano de 2000, o local foi palco de 144 acidentes, que resultaram em sete óbitos e 137 feridos.

Diante desse cenário calamitoso, em 2001 as autoridades instalaram 8 radares de velocidade no trecho, na expectativa de reduzir o número de ocorrências.

Foi apenas em 2017, com a reconstrução e duplicação da BR-060 que a Sete Curvas foi oficialmente desativada e segue com acesso restrito.

Atualmente, um mirante foi construído no local, bem como partes são utilizadas por equipes de ciclismo, mas é preciso de autorização para acessar a via.