6 vezes que disseram que o mundo ia acabar (e não foi)

São histórias curiosas, algumas até engraçadas, que mostram como o medo do fim está presenta há séculos

Pedro Ribeiro Pedro Ribeiro -
6 vezes que disseram que o mundo ia acabar (e não foi)
Cena do Filme 2012. Disponível na Max. (Foto: Divulgação)

Ao longo da história, sempre houve previsões que afirmavam que o mundo ia acabar, no entanto — até hoje — nenhuma delas se concretizou.

Mesmo assim, essas ideias continuam surgindo, alimentadas por medos, crenças religiosas, teorias da conspiração e até interpretações equivocadas da ciência.

Neste texto, vamos explorar seis vezes em que o mundo ia acabar… e não acabou.

São histórias curiosas, algumas até engraçadas, que mostram como o medo do fim nos acompanha há séculos.

6 vezes que disseram que o mundo ia acabar (e não foi)

1. O fim do mundo segundo o calendário maia – 2012

Uma das previsões mais conhecidas de que o mundo ia acabar aconteceu em 2012.

Segundo interpretações equivocadas do calendário maia, o planeta deixaria de existir em 21 de dezembro daquele ano.

Muitas pessoas acreditaram. Filmes sobre o tema lotaram os cinemas. Teorias surgiram aos montes: colisão com um planeta invisível, erupções solares gigantescas, alinhamentos cósmicos perigosos…

A origem da confusão estava no fim de um ciclo de 5.125 anos do calendário maia, o chamado “baktun”.

Mas os estudiosos da cultura maia explicaram: isso não significava o fim do mundo, apenas o fim de um ciclo e o começo de outro.

Como acontece quando o calendário de um ano termina e começa outro.

2. O bug do milênio – virada de 1999 para 2000

Outra vez em que disseram que o mundo ia acabar foi na virada do milênio.

Com a chegada do ano 2000, havia um medo generalizado de que os computadores do mundo inteiro iriam falhar.

Isso ficou conhecido como “bug do milênio” .

A preocupação era que os sistemas não reconhecessem o ano 2000, pois muitos computadores usavam apenas os dois últimos dígitos do ano. Assim, “00” poderia ser interpretado como 1900.

Isso causaria caos em bancos, aeroportos, hospitais e até em usinas nucleares.

O medo se espalhou rapidamente. Mas, graças à ação preventiva de especialistas, quase nada aconteceu.

3. Ano de 1666

Em 1666, muita gente achava que o mundo ia acabar por causa do número 666, conhecido na Bíblia como o “número da besta”.

A combinação com o ano gerou pânico em partes da Europa, especialmente na Inglaterra.

O medo aumentou ainda mais quando, naquele mesmo ano, aconteceu o Grande Incêndio de Londres. A cidade foi praticamente destruída. Para muitos, aquilo parecia a confirmação das profecias.

Mas o incêndio, embora devastador, não foi o fim do mundo. A vida continuou, e a humanidade superou mais esse susto.

4. O cometa Halley e o apocalipse de 1910

Em 1910, o cometa Halley passou pela Terra. Até aí, tudo bem. O problema é que, naquela época, descobriu-se que sua cauda continha cianogênio — um gás tóxico.

Rapidamente surgiram boatos de que o mundo ia acabar envenenado.

As pessoas entraram em pânico. Algumas compraram máscaras de gás. Outras fizeram orações públicas. Houve até quem vendesse “comprimidos anti-cometa”.

No fim das contas, o Halley passou, como sempre, e o mundo continuou girando. Nenhum envenenamento em massa, nenhuma tragédia global.

5. O medo dos mini-buracos negros no LHC – 2008

Quando o Grande Colisor de Hádrons (LHC) foi ativado, em 2008, surgiram notícias de que o experimento poderia criar mini-buracos negros capazes de engolir a Terra.

A ideia gerou tanta polêmica que cientistas precisaram vir a público explicar: mesmo que buracos negros minúsculos surgissem, eles desapareceriam instantaneamente. E foi exatamente o que aconteceu — se é que chegaram a existir.

O LHC continua funcionando até hoje e já proporcionou avanços enormes para a ciência. E o mundo? Continua aqui.

6. O apocalipse das profecias de 1806

Na Inglaterra do século 19, uma galinha ficou famosa por um motivo bem inusitado: botava ovos com a frase “Cristo está vindo”. A história se espalhou rápido e causou verdadeiro pavor.

As pessoas acreditavam que aquilo era um sinal divino de que o mundo ia acabar. Muitos começaram a se preparar para o juízo final. No entanto, logo descobriram que tudo não passava de uma farsa. A dona da galinha havia escrito nas cascas dos ovos com tinta antes de colocá-los novamente na ave.

Essa história ficou conhecida como o “apocalipse da galinha profeta” — um caso clássico de como boatos podem ganhar proporções absurdas.

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