6 expressões brasileiras que sumiram e a geração Z não consegue entender
Enquanto surgem novas formas de linguagem nas redes sociais e nos memes, muitas expressões antigas caem em desuso


As expressões brasileiras fazem parte do nosso jeito único de falar, contar histórias e transmitir experiências.
Elas carregam um pedaço da nossa cultura, da nossa criatividade e da nossa história.
No entanto, com o passar do tempo, algumas dessas expressões simplesmente desaparecem. Já reparou nisso?
O que era comum para os nossos avós pode soar estranho ou até incompreensível para muitos jovens de hoje.
Acontece que cada geração tem seus próprios códigos, gírias e formas de se expressar.
Enquanto surgem novas formas de linguagem nas redes sociais e nos memes, muitas expressões antigas caem em desuso, quase sem que a gente perceba.
6 expressões brasileiras que sumiram e a geração Z não consegue entender
1. Ficar a ver navios
Você sabe o que significa ficar a ver navios? A expressão era muito usada quando alguém era deixado esperando por algo que nunca acontecia.
Tem origem em histórias ligadas ao cais do porto, onde as pessoas ficavam esperando navios que nunca atracavam.
Hoje, pouca gente usa essa forma de dizer que ficou decepcionado ou sem resposta.
2. Conversa pra boi dormir
Essa é clássica, mas tem sumido das conversas. Conversa pra boi dormir era usada para se referir a histórias tão absurdas ou entediantes que nem um boi aguentaria ouvir sem dormir.
Era uma forma divertida de dizer que alguém estava enrolando ou contando mentiras.
Atualmente, a geração Z pode até entender o sentido, mas raramente usaria essa expressão.
3. Fazer das tripas coração
Entre as expressões brasileiras que estão desaparecendo, essa é uma das mais curiosas.
Fazer das tripas coração significa fazer um esforço extremo, ir além do possível.
É o tipo de expressão que carrega emoção e sacrifício.
Mas como sua imagem é um pouco pesada, ela foi sendo trocada por algo mais direto, como “me esforcei demais” ou “dei o meu máximo”.
4. A cobra vai fumar
Pouca gente da nova geração sabe que a cobra vai fumar foi uma expressão usada como lema de guerra.
Criada durante a Segunda Guerra Mundial pelos soldados da Força Expedicionária Brasileira, ela indicava que o bicho ia pegar, ou seja, algo muito sério ou intenso estava para acontecer.
Hoje, esse tipo de referência histórica já não aparece tanto na linguagem do dia a dia.
5. Fazer um gato
Essa expressão ainda é conhecida por alguns, mas vem perdendo força.
Fazer um gato se referia a uma ligação clandestina de energia elétrica, geralmente improvisada.
Com mudanças na fiscalização e nas práticas sociais, o próprio ato se tornou menos comum e, com ele, a expressão também caminha para o esquecimento.
6. Chuchu (como apelido carinhoso)
Você pode até pensar em “legume sem gosto”, mas chuchu já foi um apelido doce e carinhoso.
Chamava-se de “meu chuchu” alguém querido, fofo, delicado.
Hoje, é raro ouvir essa forma de afeto nas conversas mais jovens.
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