Marcas que possuem nomes diferentes em outros países e muitos não sabem
Essas adaptações mostram como o mundo é plural e cheio de curiosidades inesperadas


Você já viajou para o exterior, procurou aquele produto de sempre e pensou: “cadê o meu favorito?”. Pois é, muitos produtos que amamos no Brasil têm nomes diferentes em outros países.
E não é só por capricho: questões de marketing, registro e cultura fazem com que a mesma mercadoria se apresente de forma totalmente nova além de nossas fronteiras.
Entramos em sites confiáveis e vamos revelar essa lista de marcas que, apesar de idênticas no conteúdo, mudam seu nome no rótulo:
Marcas que possuem nomes diferentes em outros países e muitos não sabem
1. Lay’s = Walkers (Reino Unido e Irlanda), Smith’s (Austrália) e Sabritas (México)
A Frito‑Lay adapta seu nome ao contexto local, Walkers ganhou força após a aquisição em 1989; nos países anglofônicos fora dos EUA, mantém a bandeira regional.
2. Diet Coke = Coca‑Cola Light (vários países)
Em muitos lugares, “diet” tem conotação negativa e cai mal na embalagem. A marca resolveu adaptar: o refrigerante de baixa caloria virou “Light”.
3. Burger King = Hungry Jack’s (Austrália)
Quando a rede tentou se estabelecer na Austrália, descobriu que o nome Burger King já estava registrado.
O empresário Jack Cowin relançou-a como Hungry Jack’s em 1971, e o nome virou a marca oficial.
4. Snickers = Marathon (Reino Unido e Irlanda até 1990)
O chocolate mais famoso do mundo atendia por outro nome na Europa, sendo chamado de Marathon até fins de 1990. Em 2019 houve relançamento nostálgico por tempo limitado.
5. Dove (chocolate) = Galaxy (Reino Unido, Irlanda, Oriente Médio, Índia)
A Mars mantém o nome Galaxy em mercados onde já era popular desde os anos 1960, enquanto nos EUA o mesmo produto chama‑se Dove.
6. Chips Ahoy! = Chips More! (Malásia)
O biscoito com gotas de chocolate é idêntico, mas na Malásia atende como Chips More!, sob o mesmo guarda-chuva da Mondelez.
Três motivos explicam essa diferença de nome:
- Histórico local: marcas já existentes como Walkers, Galaxy e Marathon dominavam mercados que foram adquiridos;
- Questões legais: registros de marca muitas vezes impedem o uso de um nome global;
- Adaptação ao consumidor: nomes como Coca‑Cola Light soam mais naturais em idiomas onde “diet” carrega implicações negativas.
Assim, seja por estratégia de marketing, diferencial cultural ou necessidade legal, essas adaptações mostram como o mundo é plural e cheio de curiosidades inesperadas.
Portanto, em sua próxima viagem, antes de se desesperar por não encontrar seu produto querido, vale olhar o nome local.
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