Funcionária de telemarketing acaba na Justiça após inventar plano mirabolante para não precisar trabalhar
Ela ligava para si mesma durante o expediente, por 7 meses!


Imagine passar o dia inteiro ao telefone… com você mesma. Parece cena de comédia pastelão, mas aconteceu de verdade. Uma funcionária de telemarketing na Espanha resolveu que, se era para evitar o estresse do trabalho, o melhor jeito era ocupar a linha. O detalhe? Ela mesma fazia as ligações. E por longos sete meses!
O caso, revelado pelo jornal La Voz de Galicia, chamou atenção não só pelo absurdo, mas pela criatividade. A operadora trabalhava de forma remota, responsável por um serviço conhecido como Callback, aquele retorno que empresas fazem quando você tenta contato e não consegue atendimento de imediato. Para evitar que o cliente fique esperando (e ouvindo aquela musiquinha de elevador por horas), o atendente liga de volta assim que possível.
Funcionária de telemarketing acaba na Justiça após inventar plano mirabolante para não precisar trabalhar
Mas a tal funcionária teve uma ideia que beira o gênio do mal: percebeu que, se sua linha estivesse sempre ocupada, ela não precisaria atender ninguém, e ainda teria seu painel de atividades aparentemente cheio. A solução? Programar ligações para o próprio número, mantendo-se “ocupada” durante o expediente. Era como montar uma fila de espera… para ela mesma.
Durante sete meses, a artimanha funcionou. Ela era tida como uma das funcionárias mais produtivas, recebia elogios e até bonificações pelo bom desempenho. Só que tudo mudou quando um coordenador desconfiou da quantidade repetitiva de chamadas e decidiu investigar os registros. Acharam dezenas de ligações… para o mesmo número: o dela.
Quando o plano veio à tona, a empresa não achou nem um pouco engraçado. A funcionária foi demitida por justa causa e o caso acabou na Justiça. No tribunal, ela alegou sofrer de ansiedade e disse que fazia ligações para si apenas “de vez em quando”, por poucos minutos, como forma de se acalmar. Tentou reverter a demissão, mas sem sucesso.
A Justiça entendeu que houve má fé e intenção clara de burlar o trabalho, mantendo a demissão válida.
Moral da história? Criatividade é ótima, mas usar para fugir do trabalho pode acabar te levando direto… para o banco dos réus.
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