O reencontro de Preta Gil com suas filhas pet revela o poder silencioso dos animais

Cães e gatos não são apenas “pets”. Para muitos, são parte da estrutura emocional e familiar

Seliane da SOS Seliane da SOS -
O reencontro de Preta Gil com suas filhas pet revela o poder silencioso dos animais
(Foto: Reprodução/Instagram)

Na reta final de sua luta contra um câncer agressivo, Preta Gil emocionou o país ao protagonizar uma cena comovente — não nos palcos, mas no estacionamento de um hospital. Ali, frágil e apoiada por familiares, a cantora desceu para reencontrar suas duas filhas, Lua e Estrela, após um longo período de internação. O gesto viralizou — e com razão: havia mais verdade naquele abraço do que em muitos discursos.

Pouca gente sabia que Lua e Estrela foram, nos últimos anos, companheiras inseparáveis de Preta. “Eu não tava mais aguentando de tanta saudade… amo tanto que chega dói o coração”, disse ela, emocionada, ao reencontrá-las. A cena, registrada por amigos próximos, circulou nas redes como um símbolo do vínculo invisível — e inquebrável — que tantas pessoas constroem com seus animais de estimação.

O episódio reacendeu um tema que ganha cada vez mais atenção em áreas como a psicologia, a psiquiatria e a saúde pública: o papel dos animais no apoio emocional em tempos de vulnerabilidade. Cães e gatos não são apenas “pets”. Para muitos, são parte da estrutura emocional e familiar. Ajudam a combater a solidão, reduzem o estresse, oferecem segurança afetiva. Em alguns casos, são a última âncora de estabilidade psíquica em um mar de incertezas.

O amor silencioso dos animais é, talvez, o mais constante dos afetos. Eles não esperam explicações, não cobram retorno, não se afastam nas crises. Estão — e isso basta. Preta soube reconhecer esse amor com a mesma intensidade com que viveu a música e os afetos humanos.

Com sua partida, Lua e Estrela perdem a tutora. O país perde uma artista única. Mas a cena que ela nos deixou — um abraço contra a dor, um gesto em favor da vida — permanece. E nos convida a olhar com mais respeito, mais sensibilidade e mais gratidão para esses seres que, muitas vezes, nos sustentam quando até nós mesmos já não conseguimos mais.

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