Síndrome do pensamento acelerado: primeiros sinais e como identificar a condição
Saiba como identificar sintomas precoces de uma doença que tem atingido jovens e afetado sono, humor e memória

A vida moderna cheia de telas, tecnologias e processos em velocidade acelerada trouxe avanços, mas também impactou o ritmo da nossa mente. E entre os novos desafios, está a chamada síndrome do pensamento acelerado, uma condição ainda pouco conhecida, mas que cresce em consultórios e tem afetado jovens e adultos. Especialistas alertam que identificar os sinais precoces é fundamental para preservar a saúde mental e manter uma boa qualidade de vida.
O transtorno não é considerado uma doença oficial, mas tem gerado impactos reais no bem-estar e preocupado profissionais de saúde. Ele aparece quando os pensamentos se multiplicam em excesso, causando sensação de fadiga mental. E essa sobrecarga atinge a memória, o sono e a concentração, prejudicando atividades simples do cotidiano e afetando na rotina de trabalho.
Síndrome do pensamento acelerado: primeiros sinais e como identificar a condição
Os principais sinais da síndrome do pensamento acelerado são:
– Ansiedade;
– Irritabilidade;
– Inquietação;
– Mudanças de humor repentinas;
– Lapsos de memória;
– Dificuldade para planejar e executar tarefas;
– Insônia;
– Cansaço em excesso.
Quando as pessoas os ignoram, esses sintomas podem evoluir para quadros mais sérios de ansiedade e estresse crônico. Segundo especialistas, fatores como uso excessivo de tecnologia, excesso de trabalho e falta de descanso adequado são os principais gatilhos. Incapaz de desacelerar, a mente passa a funcionar em ritmo constante de alerta.
A síndrome também tem relação com alguns problemas que afetam a saúde mental, como bipolaridade, depressão, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). A doença pode surgir em diferentes faixas etárias, principalmente em crianças.
A prevenção depende da criação de rotinas equilibradas, que incluam pausas, sono adequado e prática de atividades relaxantes. Por conta da relação direta com transtornos mentais, é preciso o atendimento de psicólogos e psiquiatras para fazerem o diagnóstico da condição clínica.
Você pode e deve procurar ajuda a partir do momento em que os sintomas se manifestam de forma frequente. O tratamento vai depender do histórico do paciente.
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