As 4 palavras que continuam iguais mesmo quando lidas ao contrário

Fenômeno linguístico chama atenção pela simetria rara e coloca quatro palavras do português entre os palíndromos mais conhecidos

Pedro Ribeiro Pedro Ribeiro -
As 4 palavras que continuam iguais mesmo quando lidas ao contrário
(Foto: Reprodução/ Imagens USP)

Algumas palavras do português guardam uma característica que desperta curiosidade imediata: elas permanecem exatamente iguais independentemente da direção da leitura.

Esse tipo de simetria, além de intrigante, revela detalhes interessantes sobre a estrutura da língua e como determinados padrões se formam naturalmente ao longo do tempo.

O fenômeno ocorre quando as letras se organizam de forma espelhada, criando uma composição que se mantém idêntica mesmo após ser invertida. Por isso, esse tipo de palavra é frequentemente usado em atividades escolares, jogos de lógica e desafios que envolvem percepção visual e atenção.

Na maior parte das vezes, essa simetria aparece em termos curtos, nos quais vogais e consoantes se distribuem de maneira equilibrada.

A simplicidade da pronúncia e o formato visual harmonioso também contribuem para que essas palavras sejam facilmente lembradas e se tornem clássicas em listas de curiosidades linguísticas.

Quais são as palavras que não mudam ao contrário?

Entre os exemplos mais conhecidos do português, quatro palavras se destacam por manterem a mesma forma quando lidas da esquerda para a direita ou da direita para a esquerda. São elas:

– Ovo;

– Radar;

– Arara;

– Mirim.

Mesmo sendo curtas e muito presentes no vocabulário cotidiano, cada uma tem origem e uso próprios, reforçando a variedade do fenômeno dentro do idioma.

Por que essas palavras são chamadas de palíndromos?

Esses termos pertencem à categoria dos palíndromos, nome dado justamente às palavras, frases ou números que podem ser lidos nos dois sentidos sem alteração. O termo tem origem no grego: palin (“de novo”) e dromos (“caminho”), formando a ideia de um percurso que pode ser repetido sem mudança.

Além de serem exemplos clássicos usados em explicações sobre o tema, esses palíndromos demonstram como a língua pode desenvolver padrões fascinantes, capazes de manter sua forma mesmo quando colocados “de cabeça para baixo”.

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Pedro Ribeiro

Pedro Ribeiro

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Colabora com o Portal 6 desde 2022, atuando principalmente nas editorias de Comportamento, Utilidade Pública e temas que dialogam diretamente com o cotidiano da população.

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