Quanto custa o novo RG? Veja prazo para emitir e como solicitar
Documento passa a seguir padrão nacional e tem prazo final para substituir o antigo RG em todo o país

A troca do documento de identidade voltou a movimentar cartórios, institutos de identificação e repartições estaduais em 2025.
Isso porque a Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já está em fase avançada de implantação e, pela primeira vez, terá uma data limite para substituir o RG tradicional, que deixa de ser aceito como documento oficial nos próximos anos.
A mudança tem um objetivo simples: padronizar o registro de todos os brasileiros em um único número, o CPF, reduzindo fraudes e facilitando a vida de quem depende de serviços públicos e privados.
Apesar do avanço, muita gente ainda quer saber quanto custa, até quando é possível usar o documento antigo e como fazer a emissão sem dor de cabeça.
Quanto custa emitir a nova identidade
O valor varia de acordo com cada estado, porque a emissão continua sendo responsabilidade das Secretarias de Segurança Pública.
Na maior parte do país, a primeira via é gratuita, enquanto a segunda via pode ter taxas que vão de R$ 25 a R$ 70, dependendo da unidade da federação.
Estados como São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Paraná seguem a regra da gratuidade na primeira emissão. Em outros, a taxa pode ser cobrada apenas em casos específicos, como perda, extravio ou mau uso do documento.
Até quando posso usar o RG antigo
A nova carteira começou a ser emitida em 2022 e ganhou prazo final: a partir de 2032, somente a CIN será válida.
Até lá, o RG tradicional ainda pode ser usado, mas recomenda-se atualizar o documento aos poucos, principalmente para quem:
- Viajar,
- Fazer concurso público,
- Renovar documentos,
- Acesso a serviços bancários.
A prioridade, segundo o governo federal, é evitar filas e fazer uma transição gradual.
Como solicitar a nova Carteira de Identidade
O processo é simples, mas muda um pouco de estado para estado. De forma geral, o passo a passo funciona assim:
1. Agendamento online
A maioria dos estados exige agendamento no site da Secretaria de Segurança Pública ou do Instituto de Identificação.
Quem já tem CPF regularizado tem maior facilidade no cadastro.
2. Documentos necessários
- CPF atualizado
- Certidão de nascimento ou casamento
- Comprovante de endereço (em alguns estados)
A CIN usa apenas o CPF como número oficial, por isso é essencial que ele esteja regular.
3. Atendimento presencial
Na data marcada, o sistema coleta digitalmente a foto, a biometria e a assinatura. Alguns estados já permitem parte do processo via aplicativo Gov.br.
4. Retirada ou entrega
O prazo varia entre 5 e 15 dias úteis, dependendo da cidade.
A CIN traz recursos modernos de segurança, QR Code para verificação, versão digital integrada ao Gov.br e um padrão único de informações.
O documento vale em todo o Brasil, acaba com a necessidade de números múltiplos e facilita cadastros em escolas, bancos, empresas e órgãos públicos.
Entretanto, especialistas recomendam que quem puder já faça a renovação, especialmente por ser gratuita na maior parte dos estados, reduzir futuras filas e evitar problemas em viagens ou serviços que começam a solicitar o novo modelo.
No entanto, a troca não é obrigatória imediatamente, mas a tendência é que, nos próximos anos, o novo formato seja adotado como padrão em praticamente todas as instituições.
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