Empresa de Henrique & Juliano é condenada a indenizar fã agredida por seguranças em Goiânia
Vítima teria sido agredida por seguranças durante apresentação no Estádio Serra Dourada

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) condenou a empresa 2M Produções Musicais Ltda., da dupla Henrique & Juliano, a indenizar uma fã em R$ 4,5 mil por danos morais e materiais.
Ela foi agredida por seguranças durante uma apresentação realizada no dia 03 de maio, no estacionamento do Estádio Serra Dourada, em Goiânia. A decisão ainda cabe recurso.
A sentença foi proferida pelo juiz do 6º Juizado Especial Cível da Comarca do município, Vanderlei Caires Pinheiro, que entendeu que o dano moral sofrido pela vítima foi “evidente”, além da exposição gerada pela repercussão do caso.
“A agressão física injusta e vexatória por parte dos seguranças, em local público, lançando a requerente ao chão, e a posterior omissão de socorro, violaram a dignidade, a honra e a integridade física e psíquica”, concluiu o magistrado.
Segundo a defesa da vítima, representada pelo advogado Daniel Assunção, o caso ocorreu quando a mulher estava indo embora do show, acompanhada de familiares. Ao tentar utilizar um portão de acesso ao estacionamento do evento, ela acabou sendo empurrada por seguranças.
De acordo com o advogado, a mulher sofreu escoriações pelo corpo. Além da agressão, a equipe responsável não prestou socorro.
“Foi uma situação humilhante e vexatória, que causou danos físicos e psicológicos, além de prejudicar seu trabalho, uma vez que ela não conseguia exercer sua profissão de passadeira devido às lesões no braço”, explicou Assunção.
Nos autos, a 2M Produções Musicais Ltda. argumentou que era responsável apenas pelo agenciamento artístico da dupla Henrique & Juliano e que a organização, segurança e logística do evento eram de responsabilidade de outra empresa.
Ela também alegou que os seguranças envolvidos no caso tinham vínculo com uma empresa terceirizada, contratada pelo Estado.
Os representantes da 2M Produções Musicais não compareceram à audiência de instrução e julgamento, o que acarretou a presunção de veracidade dos fatos alegados pela vítima.
O Portal 6 tentou entrar em contato com a empresa acusada, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.
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