Veja os novos radares que começam a operar no Brasil e vão mudar a forma como motoristas são multados
Um novo modelo de fiscalização está chegando às rodovias brasileiras e promete transformar completamente a rotina de quem dirige, já que agora não basta reduzir a velocidade só na frente da câmera

Os novos equipamentos instalados em rodovias federais e estaduais deixam de registrar apenas a velocidade no momento do clique. Eles passam a analisar o comportamento do motorista ao longo de todo o percurso, usando um sistema conhecido como radar por tempo.
A tecnologia funciona com câmeras posicionadas em trechos estratégicos que capturam a placa do veículo na entrada e na saída do segmento. A partir disso, o sistema calcula a velocidade média real usada naquele intervalo.
Esse avanço impede que motoristas reduzam a velocidade apenas quando veem a placa de radar e voltem a acelerar logo em seguida.
Agora, a fiscalização acompanha todo o deslocamento, e qualquer aceleração acima do permitido ao longo do trecho é identificada automaticamente.
Como a nova tecnologia muda o comportamento de quem dirige
A adoção dos novos radares deve alterar totalmente a forma como os motoristas se relacionam com o limite de velocidade. Com a média sendo calculada, o hábito de “frear no radar e acelerar depois” deixa de funcionar.
A condução tende a se tornar mais uniforme, tranquila e previsível, o que reduz riscos de acidentes. Como o sistema funciona de maneira contínua, os trechos perigosos têm mais proteção e deixam de depender da fiscalização pontual.
Além disso, especialistas apontam que esse tipo de radar cria mais segurança jurídica, já que a velocidade média elimina dúvidas sobre interpretação ou erro pontual de medição.
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Por que os novos radares devem se espalhar rapidamente pelo país
Os primeiros testes mostram queda significativa na velocidade média dos motoristas e redução de ocorrências em trechos críticos. Isso incentiva estados e órgãos federais a ampliar o uso do sistema.
A tendência é que o novo radar seja adotado principalmente em túneis, serras, corredores de alto fluxo e áreas onde as variações bruscas de velocidade aumentam o risco de colisões.
À medida que mais trechos recebem a tecnologia, o comportamento de direção no Brasil tende a mudar, criando um trânsito mais uniforme e menos dependente de alertas visuais.
O que motoristas precisam saber antes que o sistema esteja em todo o país
Com os novos radares, a atenção precisa se concentrar no limite real da via e não apenas nos pontos com câmeras. Manter velocidade compatível durante todo o trajeto passa a ser essencial para evitar multas.
O modelo não exige interação do motorista e dispensa flagrantes visuais, funcionando por análise automatizada da placa.
A fiscalização se torna mais rígida, mas também mais justa, porque acompanha o percurso inteiro em vez de se basear em um único ponto.
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