Motoristas podem ter que trocar a Placa Mercosul de novo caso nova regra avance
Após anos de implantação, o modelo atual pode mudar mais uma vez para corrigir falhas de identificação que vêm preocupando órgãos de trânsito

A Placa Mercosul pode passar por alteração novamente porque o sistema atual, embora moderno, deixou lacunas que dificultaram a fiscalização e a identificação regional dos veículos.
O padrão adotado em 2018 removeu o estado e o município da placa, algo que modificou a dinâmica do trânsito e gerou críticas de agentes e instituições.
Por isso, parlamentares e órgãos reguladores estudam ajustes que devolvam informações importantes e tornem o modelo mais funcional.
Por que o modelo atual está sendo revisado
Quando o padrão Mercosul entrou em vigor, a ideia era unificar o sistema de identificação com outros países do bloco e modernizar elementos de segurança.
O problema é que a ausência do estado e da cidade de origem reduziu a capacidade de agentes de trânsito e autoridades locais identificarem rapidamente veículos provenientes de outras regiões.
Essa perda de informação dificultou ações de fiscalização e criou um distanciamento entre veículos e sua origem administrativa, algo considerado essencial em investigações e operações rodoviárias.
O que está em estudo para a nova mudança
O projeto mais avançado discute a volta da identificação de estado e município na própria placa. A medida não altera a combinação alfanumérica, mas devolve ao modelo um elemento visual que ajuda na leitura rápida.
A proposta também analisa ajustes técnicos, como padronização mais rígida da fonte, reforço nos itens de segurança e revisão do posicionamento do QR code, com objetivo de dificultar falsificações e facilitar rastreamento durante fiscalizações.
Como isso pode afetar motoristas em todo o país
Se a mudança for aprovada, veículos emplacados recentemente podem receber automaticamente a nova versão sempre que houver necessidade de troca, como transferência, substituição por perda ou alteração de categoria.
Há também discussão sobre prazos para adequação do modelo antigo, o que incluiria proprietários que já utilizam a placa Mercosul atual.
Os prazos dependerão da regulamentação final, mas o debate já aponta para uma transição gradual e organizada pelos Detrans.
Por que a alteração é vista como necessária
Órgãos de trânsito relatam que a padronização trouxe avanços, mas a falta de identificação local reduziu a eficiência de operações que precisam saber rapidamente de onde vem um veículo.
A nova proposta tenta corrigir esse ponto sem descartar a modernização conquistada com o padrão Mercosul. A intenção é unir clareza visual, segurança e facilidade de fiscalização, construindo um modelo que sirva tanto à tecnologia quanto às necessidades práticas das ruas.
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