Mantenedora da Santa Casa e HUANA se manifesta após MP pedir menos poder para freira
Órgão, que ainda quer destituição de presidente, sustenta que má administração da FASA está afetando os serviços de saúde prestados pela entidade
O corpo técnico e jurídico da Fundação de Assistência Social de Anápolis (FASA) já começou a corrida contra o tempo para enviar ao Ministério Público de Goiás (MPGO) os esclarecimentos acerca da ação nº 004/2018 da 9ª Promotoria de Justiça, que recomenda a destituição de presidente e todos os membros do conselho fiscal da entidade.
O órgão também questiona os poderes amplos e irrestritos, garantidos pela FASA, por meio de procuração, à Maria da Glória Fernandes Coelho (Irmã Rita Cecília).
Conforme nota da organização social, responsável pela gestão da Santa Casa de Misericórdia e Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HUANA), o documento, que está sendo elaborado, irá mostrar uma realidade diferente da exposta na carta recomendatória do MPGO.
A entidade também ressaltou que, mesmo sofrendo com atrasos mensais de repasses, consegue ultrapassar o limite mínimo de 60% de atendimento, estabelecido em Lei pelo Ministério da Saúde.
Confira a nota na íntegra
A Fundação de Assistência Social de Anápolis – FASA, mantenedora da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis e Hospital Estadual de Urgência de Anápolis Dr. Henrique Santillo, tomou conhecimento da Recomendação nº 004/2018 da 9ª Promotoria de Justiça de Anápolis em 04 de abril de 2018 e tão logo reuniu seu corpo técnico e jurídico para esclarecimentos necessários.
A instituição entende que o Ministério Público cumpre o seu papel de curador das Fundações e de defesa dos direitos coletivos e acredita que os esclarecimentos mostrarão uma realidade diferente do exposto na carta recomendatória e exposto na mídia. A Santa Casa cumpre, há mais de setenta anos, com seu papel de servir Anápolis e mais 160 municípios com saúde de qualidade, sendo o principal instrumento de saúde do município com a disponibilização de centenas de leitos, UTI’s adulto, pediátrica e neonatal, salas de partos, centro cirúrgico, equipamentos de ponta e com mais de 700 profissionais que dedicam experiência e expertise em atendimento médico/hospitalar e humanizado.
Por fim, a Santa Casa informa que sofre com a crise de falta de saúde do país, convivendo, por anos, com atrasos mensais de repasses, desalinhamento financeiro e atendendo obrigações que são do município e da União, que extrapolam a sua capacidade instalada, o que tem gerado um déficit mensal financeiro. Vale ressaltar que como o próprio Ministério Público comprova, há inexistência de qualquer desvio de recurso ou de finalidade. Todo recurso obtido é empregado em saúde.