Dicas para quem quer começar a investir em criptomoedas com segurança
Tem interesse em investir e não sabe por onde começar? O primeiro passo é o estudo, vem que vamos te ajudar!
Você conhece as criptomoedas? Para quem não sabe, a queda dos mercados na pandemia, em 2020, foi o gatilho para um forte movimento de valorização das criptomoedas, que acelerou em dezembro e ainda não parece ter terminado. Foi pensando nisso que hoje o Portal 6 vai te dar dicas de como começar a investir em criptomoedas com segurança!
Como começar a investir em criptomoedas com segurança:
Primeiramente, alguns gestores recomendam separar um dinheiro que não te fará falta. Assim, no começo compre em cinco etapas de 20% para diluir a posição, e voltar somente três anos depois para ver como está.
Além disso, para os mais cautelosos, especialistas recomendam calcular a alocação com base na volatilidade da carteira. Logo, se um investidor tem uma carteira com volatilidade de 10% ao ano, a sugestão seria de uma alocação de 2,5%.
Entretanto, os especialistas não negam que existam riscos! Mas afirmam que há formas de amenizá-los. De um lado, a volatilidade pode ser amortecida pelo tamanho do lote. Assim, quanto mais variada a carteira, menores seriam as chances de tombo.
De outro, o investidor precisa pesquisar a reputação das empresas antes de negociar. Como resultado, fugindo de possíveis golpes de pirâmide, e aprender como guardar suas próprias moedas para escapar de hackers.
Já ao negociar com um vendedor independente, na modalidade conhecida como p2p (peer-to-peer), onde prevalece o boca-a-boca, o cuidado deve ser redobrado. Assim, busque referências, pessoas de renome, e tome cuidado com perfis falsos nas redes sociais.
Independentemente da modalidade de investimento, estude antes de começar. Logo, o investidor que sabe exatamente onde colocar seu dinheiro tem maior capacidade de driblar movimentos de manada.
Maneiras de como começar a investir em criptomoedas com segurança:
Exchange
Basicamente, na corretora, o investidor pode ter acesso a um portfólio amplo de ativos, e tem a opção de definir manualmente o tamanho do aporte. Em geral, o interessado só precisa de um celular e a identidade na mão para baixar o aplicativo, completar a verificação e começar a adquirir seus primeiros bitcoins. Hoje, quase todas as exchanges também permitem fazer depósitos via Pix, que funciona 24 horas por dia, assim como o mercado de criptomoedas.
Fundo de investimentos
Nessa modalidade, os fundos de criptomoedas permitem variar o aporte sem precisar conhecer a fundo os ativos que comporão o portfólio. Assim, ao comprar uma cota, o investidor delega a decisão para um índice pré-estabelecido ou a um gestor, no caso dos fundos ativos. Em contrapartida, o cliente precisa pagar taxa de administração e/ou de desempenho, e não pode se apoderar dos criptoativos.
Bolsa de Valores: fundo de índice (ETF)
A bolsa brasileira listou, em abril, o HASH11, primeiro ETF de criptomoedas da América Latina. Gerido pela Hashdex, ele já tem cerca de 60 mil cotistas e é um dos maiores de renda variável da B3. Segundo a empresa, o produto compartilha algumas das mesmas vantagens dos fundos de investimento, como a diversificação via índice e a segurança na custódia.
P2P
A modalidade p2p, como já citada, é uma negociação direta entre duas pessoas. Por isso, requer cautela a mais. Entre as vantagens está, por exemplo, a agilidade para receber as criptomoedas adquiridas após o envio do dinheiro, já que não é preciso criar uma ordem de compra, como nas exchanges.
Exchanges descentralizadas
Por fim, temos as exchanges descentralizadas (DEX), que são sistemas autônomos que usam contratos inteligentes para intermediar negociações entre indivíduos. Em resumo, os benefícios envolvem privacidade total e acesso a uma ampla oferta de criptoativos para escolher, incluindo aqueles mais novos e com maiores chances de passarem por explosão de valorização.