Prefeitura espera por estiagem para iniciar obras de reparo causadas pelas chuvas e quer usar recursos do Anápolis Investe

Recursos do Governo Federal só são liberados com a apresentação e aprovação de plano de trabalho. Secretaria de Obras do município diz que ainda está fazendo levantamentos técnicos

Isabella Valverde Isabella Valverde -
Prefeitura espera por estiagem para iniciar obras de reparo causadas pelas chuvas e quer usar recursos do Anápolis Investe
Ponte que caiu na Avenida Independência, onde bombas teriam sido rompidas. (Foto: Weber Wiit/Rádio São Francisco)

Após o Governo Federal reconhecer o Estado de Emergência decretado em Anápolis, a Secretaria Municipal de Obras diz que está realizando levantamentos técnicos necessários para acrescentá-los nos projetos de infraestrutura. Não há prazo de cumprimento do envio de documentos, mas é necessário que o plano de trabalho seja aprovado pela União para que os recursos sejam repassados.

Caso isso não ocorra, embora os recursos federais sejam bem-vindos e tratados como ‘se vier é lucro’, a Prefeitura irá incluir as obras dos pontos afetados pelas chuvas no pacote de investimentos “Anápolis Investe”. A proposta já era, lá atrás, não só o Plano A, como único. A nova possibilidade só ocorreu após o reconhecimento do estado emergência por parte Secretária Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), do Governo Federal, no último 14 de março.

“Nós estamos tocando o projeto normalmente desde quando saiu o decreto [municipal] aqui , fazendo levantamento dos pontos emergenciais, aquelas pontes que caíram aqui. Nós estamos tratando nas duas vertentes, se conseguir dinheiro federal a gente faz com recurso federal, se não conseguir a gente faz com recurso municipal dentro do Anápolis Investe”, disse ao Portal 6 o diretor de obras, Albenzio Vento Filho.

Segundo ele, o dinheiro também será utilizado em obras de infraestrutura que evitem futuras catástrofes. Porém, algo de prático só poderá ser visto quando chegar a estiagem.

“As obras devem começar assim que parar de chover porque as principais obras são nas pontes e elas são efetuadas no leito do córrego. Então, não tem condição técnica de começarmos o serviço agora porque o que a gente fizer, vem a chuva, e água da cidade vai todinha para dentro dos córregos. Iria desperdiçar dinheiro público. Além disso, teria perigo de acidentes e intercorrências”, justifica.

A Secretaria Municipal de Obras ainda destacou que os projetos de infraestrutura já estavam sendo elaborados desde que a tempestade do dia 12 de fevereiro causou grandes impactos na cidade. Agora, o que está sendo feito são levantamentos para adequar esses planos conforme o que foi solicitado pelo Governo Federal.

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