Entenda lenda de Caldas Novas que atrai turistas há mais de 50 anos
Ao longo dos anos, certas histórias foram repetidas tantas vezes que muitos julgam serem reais
Goiano que se preze com certeza já experimentou pequi, puxou o “r”, avistou algum cavalo em meio à cidade e, é claro, ouviu dizer que a explicação por trás das águas quentes de Caldas Novas seria de um grande vulcão escondido em meio às serras da cidade.
Segundo tais histórias, esse gigante adormecido estaria no Parque Estadual de Caldas Novas, mais especificamente no Pescan, uma das 24 unidades de conservação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).
Apesar de tantos rumores, a verdade parece ser um pouco anticlimática, isso porque o vulcão não existe, havendo uma explicação completamente natural acerca da temperatura elevada das águas.
Leia também
- Mulheres são presas pela PM após saírem de Brasília para cometer furtos em Goiânia
- Morre cadela resgatada pela PM em Aparecida de Goiânia após ser encontrada em desnutrição grave
- Câmeras registram momento em que prefeito de Morro Agudo de Goiás é alvo de atentado
- Morte de funcionária do Floresta Supermercados gera comoção em Anápolis: “Sempre será lembrada com esses sorrisos”
“O que existe é um sistema alimentado pela água da chuva, que cai nas porções altas e aplainadas do parque, infiltra pelas rochas e torna-se termal pelo contato e pelo gradiente geotérmico das rochas […] Depois de aquecida, a água volta para a superfície em razão da diferença de pressão”, explicou a Semad, em um post comemorando os 54 anos de existência do Pescan.
Criado oficialmente no dia 25 de setembro de 1970, o parque alcança o território dos municípios de Caldas e de Rio Quente e conta com mais de 12 mil hectares.
