Mulheres poderão se alistar no Exército, Marinha e Aeronáutica a partir de 2025; veja detalhes
Alistamento poderá ser feito de forma presencial, em uma Junta de Serviço Militar, ou online
Samuel Leão -
A partir de 1º de janeiro, jovens mulheres que completarão 18 anos em 2025 poderão se alistar voluntariamente nas Forças Armadas. Diferentemente dos homens, para os quais o alistamento é obrigatório, a participação feminina será opcional. O prazo final para realizar o alistamento é 30 de junho do próximo ano.
Nesta fase inicial, o Ministério da Defesa disponibilizará 1.465 vagas distribuídas em 28 cidades de 14 estados. Dentre as oportunidades, 1.010 são destinadas ao Exército, 155 à Marinha e 300 à Aeronáutica. O plano prevê o aumento gradual dessa oferta, com o objetivo de atingir 20% de vagas ocupadas por mulheres nos próximos anos.
O alistamento poderá ser feito de forma presencial, em uma Junta de Serviço Militar, ou online. Os requisitos incluem residir em uma das localidades contempladas no Plano Geral de Convocação e apresentar documentos como certidão de nascimento ou prova de naturalização, comprovante de residência e identificação oficial com foto.
Após o alistamento, as candidatas passarão por diversas etapas do processo seletivo, que incluem seleção geral, seleção complementar, designação, distribuição e, por fim, incorporação. As fases de avaliação incluem entrevistas, exames médicos e testes físicos, além de análise de aptidões específicas.
As interessadas poderão optar pela Força em que desejam servir, mas a escolha dependerá da disponibilidade de vagas, das qualificações da candidata e das exigências específicas de cada corporação: Exército, Marinha ou Aeronáutica.
Uma vez incorporadas, as mulheres ocuparão a posição de soldado, ou marinheiro-recruta no caso da Marinha, e terão os mesmos direitos e obrigações atribuídos aos homens. A incorporação está programada para ocorrer em dois períodos de 2026: de 2 a 6 de março ou de 3 a 7 de agosto, conforme o semestre de convocação.
O serviço militar terá duração inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação por até oito anos. Segundo o Ministério da Defesa, a inclusão feminina marca um avanço significativo na ampliação da diversidade dentro das Forças Armadas.
