Hábito comum pode afetar a memória e acelerar o envelhecimento
Primeiro, vá beber água antes de ler essa matéria


Antes de ler essa matéria, o aviso é: tome 2 litros de água imediatamente. Isso porque o hábito de não beber água regularmente está na mira da preocupação de cientistas como um fator de risco para problemas de saúde que estão crescentes entre a população.
Aliado ao hábito da má alimentação e o sedentarismo, que aumentam o risco de doenças crônicas, não beber água regularmente também tem afetado as saúdes mental e física.
Médicos têm alertado que a falta de hidratação correta do organismo pode afetar negativamente a memória e acelerar o envelhecimento precoce e, principalmente, da pele.
Hábito comum pode afetar a memória e acelerar o envelhecimento
Item fundamental para garantir o bom funcionamento do organismo, a água é uma chave importante para prevenção de doenças e a saúde do cérebro, um órgão extremamente dependente de boa hidratação para manter a saúde mental regulada.
Um estudo da Universidade de Kent, realizado em 2023, relatou que pessoas que não se hidratam regularmente apresentaram dificuldades para várias atividades.
Assim, tarefas como lembrar informações, memorizar novos dados e manter um raciocínio mais coerente ganham mais dificuldade em serem executados. A explicação se dá por conta da falta de moléculas de água em circulação no organismo.
A análise mostra que a desidratação constante reduz a oxigenação no cérebro humano. Assim, isso afeta a capacidade de armazenar, processar e até tentar recuperar dados na memória.
Na falta de água para o cérebro, o funcionamento cognitivo fica completamente comprometido, tornando-se mais lento e bastante ineficaz.
Pesquisadores da Universidade Rovira i Virgili (URV ) e do Centro de Pesquisa Biomédica em Rede Fisiopatologia da Obesidade e Nutrição, CIBEROBN, analisaram os hábitos de hidratação de mais de 2 mil adultos para avaliar a influência da hidratação na função cognitiva.
Durante dois anos, o estudo, que faz parte da pesquisa PREDIMED-Plus, acompanhou idosos com sobrepeso, obesidade e síndrome metabólica por dois anos.
O texto concluiu que as pessoas que menos se hidrataram apresentaram um nível de declínio cognitivo mais acentuado. A pesquisa teve aplicação em comparação de efeitos aos que mantiveram boa ingestão de líquidos.