Airfryer ou forno elétrico? Descubra qual gasta mais energia, segundo as concessionárias

Consumidores podem economizar muito entendendo variações de uso entre dois aparelhos comuns nos lares brasileiros

Magno Oliver Magno Oliver -
Airfryer ou forno elétrico? Descubra qual gasta mais energia, segundo as concessionárias
(Foto: Captura de Tela / Youtube/ Canal Bruna Dalcin)

Com a conta de luz cada vez mais cara, muitos brasileiros ficam em dúvida sobre qual aparelho pesa mais no bolso: a airfryer ou o forno elétrico?

Para esclarecer essa dúvida, concessionárias de energia e especialistas em eficiência doméstica analisaram os dois equipamentos, comparando potência, tempo de uso e custo mensal. O resultado mostra que a diferença depende menos do nome do aparelho e mais da forma de utilização.

A análise concluiu que a potência é um dos pontos centrais da questão. Isso porque uma airfryer trabalha entre 600 e 2.200 watts, enquanto um forno elétrico doméstico varia de 2.000 a 6.000 watts.

Esse dado, por si só, já indica maior consumo para o forno. Mas o tempo de funcionamento também conta. A airfryer atinge a temperatura ideal em poucos minutos, enquanto o forno exige pré-aquecimento e maior permanência ligado, aumentando o gasto total.

Airfryer ou forno elétrico? Descubra qual gasta mais energia, segundo as concessionárias

Simulações feitas a partir de tarifas médias nacionais em domicílios pelo país mostraram que uma airfryer de 1.400 watts, usada uma hora por dia, consome cerca de 42 kWh ao mês, o que representa algo em torno de R$ 35 na fatura.

Um forno elétrico de 4.000 watts ligado pelo mesmo período chega a consumir 120 kWh no mês, elevando a conta para aproximadamente R$ 100 ou mais, dependendo da distribuidora local. Esses números podem variar conforme a potência de cada modelo e a tarifa de energia de cada estado.

Apesar dessa diferença, o forno chega a compensar mais em algumas situações. Para famílias grandes ou preparos que exigem grande volume, o forno distribui melhor o calor e comporta mais alimentos de uma vez.

Quando o uso é intenso e contínuo, essa versatilidade pode justificar o custo maior. Modelos bem isolados e com ventilação forçada ainda reduzem parte do consumo, diminuindo a distância em relação à airfryer.

As concessionárias de energia reforçam que o valor final depende também da tarifa vigente e do horário de uso.

Em cidades com tarifa branca, por exemplo, utilizar qualquer um dos aparelhos fora do horário de pico pode reduzir o impacto na conta. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomenda que o consumidor consulte a distribuidora local para conhecer os preços por kWh e planejar melhor o consumo.

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Magno Oliver

Magno Oliver

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Escreve para o Portal 6 desde julho de 2023.

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