Airfryer ou forno elétrico? Descubra qual gasta mais energia, segundo as concessionárias
Consumidores podem economizar muito entendendo variações de uso entre dois aparelhos comuns nos lares brasileiros

Com a conta de luz cada vez mais cara, muitos brasileiros ficam em dúvida sobre qual aparelho pesa mais no bolso: a airfryer ou o forno elétrico?
Para esclarecer essa dúvida, concessionárias de energia e especialistas em eficiência doméstica analisaram os dois equipamentos, comparando potência, tempo de uso e custo mensal. O resultado mostra que a diferença depende menos do nome do aparelho e mais da forma de utilização.
A análise concluiu que a potência é um dos pontos centrais da questão. Isso porque uma airfryer trabalha entre 600 e 2.200 watts, enquanto um forno elétrico doméstico varia de 2.000 a 6.000 watts.
Esse dado, por si só, já indica maior consumo para o forno. Mas o tempo de funcionamento também conta. A airfryer atinge a temperatura ideal em poucos minutos, enquanto o forno exige pré-aquecimento e maior permanência ligado, aumentando o gasto total.
Airfryer ou forno elétrico? Descubra qual gasta mais energia, segundo as concessionárias
Simulações feitas a partir de tarifas médias nacionais em domicílios pelo país mostraram que uma airfryer de 1.400 watts, usada uma hora por dia, consome cerca de 42 kWh ao mês, o que representa algo em torno de R$ 35 na fatura.
Um forno elétrico de 4.000 watts ligado pelo mesmo período chega a consumir 120 kWh no mês, elevando a conta para aproximadamente R$ 100 ou mais, dependendo da distribuidora local. Esses números podem variar conforme a potência de cada modelo e a tarifa de energia de cada estado.
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Apesar dessa diferença, o forno chega a compensar mais em algumas situações. Para famílias grandes ou preparos que exigem grande volume, o forno distribui melhor o calor e comporta mais alimentos de uma vez.
Quando o uso é intenso e contínuo, essa versatilidade pode justificar o custo maior. Modelos bem isolados e com ventilação forçada ainda reduzem parte do consumo, diminuindo a distância em relação à airfryer.
As concessionárias de energia reforçam que o valor final depende também da tarifa vigente e do horário de uso.
Em cidades com tarifa branca, por exemplo, utilizar qualquer um dos aparelhos fora do horário de pico pode reduzir o impacto na conta. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) recomenda que o consumidor consulte a distribuidora local para conhecer os preços por kWh e planejar melhor o consumo.
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