Estudo indica a frequência ideal que uma pessoa deve tomar banho para não ressecar a pele

Embora pareça estranho, pesquisas e relatos médicos mostram que o hábito de tomar banho diariamente está muito mais ligado à cultura do que à real necessidade do corpo

Pedro Ribeiro Pedro Ribeiro -
Estudo indica a frequência ideal que uma pessoa deve tomar banho para não ressecar a pele
(Foto: Reprodução/Pexels)

Tomar banho é um hábito comum na rotina da maioria das pessoas, mas nem sempre sabemos qual é a frequência ideal para manter a pele saudável.

Apesar de muita gente associar limpeza a vários banhos por dia, especialistas alertam que esse costume, por mais popular que seja, pode não ser o mais adequado.

Afinal, o ato de tomar banho envolve não apenas higiene, mas também cuidado com a barreira natural da pele, que pode ser facilmente prejudicada quando exageramos.

Embora pareça estranho no começo, pesquisas e relatos médicos mostram que o hábito de tomar banho diariamente está muito mais ligado à cultura do que à real necessidade do corpo.

Em países como o Reino Unido, grande parte da população toma banho em dias alternados, e isso não significa falta de higiene.

Inclusive, esse comportamento reforça algo importante: higiene não se resume a longos banhos, mas sim a boas práticas, feitas do jeito certo.

Segundo o dermatologista Stephen Shumack, banhos muito frequentes, com água muito quente ou sabonetes agressivos, acabam retirando os óleos naturais da pele.

Esses óleos funcionam como uma proteção essencial, e quando são removidos em excesso, o corpo reage com ressecamento, irritações e até descamação.

Por isso, cada vez mais médicos defendem um equilíbrio que respeite o funcionamento natural da pele.

Qual é a frequência ideal para tomar banho?

Os especialistas sugerem que tomar banho todos os dias não é obrigatório para a maioria das pessoas.

Em muitos casos, um banho completo em dias alternados já é suficiente.

Claro, isso pode variar de acordo com o clima, com a rotina de cada pessoa e com o tipo de pele, mas a regra geral é: menos pode ser mais.

E o odor corporal?

Outro ponto relevante é que o mau cheiro costuma surgir em áreas específicas, como axilas e virilha.

Ou seja, você pode higienizar essas regiões diariamente sem precisar lavar o corpo inteiro.

Essa prática ajuda a manter o frescor e a limpeza sem comprometer a saúde da pele.

Como encontrar o equilíbrio no dia a dia?

Uma boa estratégia é observar como a sua pele reage.

Se você percebe ressecamento, coceira ou sensação de repuxamento após o banho, talvez esteja exagerando.

Nesse caso, vale reduzir a frequência, usar sabonetes mais suaves ou diminuir a temperatura da água.

Pequenas escolhas podem transformar a saúde da pele ao longo dos dias.

Quando aumentar ou reduzir a frequência?

Em dias muito quentes, após atividades físicas ou quando há excesso de suor, tomar banho continua sendo importante.

Por outro lado, em dias mais frios ou secos, diminuir a frequência ajuda a preservar a hidratação natural da pele. É tudo questão de adaptação e respeito às necessidades do corpo.

Ao entender que tomar banho está mais ligado ao bem-estar e menos a uma regra cultural, fica mais fácil adotar um cuidado saudável e equilibrado.

Manter a pele hidratada, confortável e protegida deve ser sempre o objetivo principal — e isso começa fazendo escolhas simples no dia a dia.

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Pedro Ribeiro

Pedro Ribeiro

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Colabora com o Portal 6 desde 2022, atuando principalmente nas editorias de Comportamento, Utilidade Pública e temas que dialogam diretamente com o cotidiano da população.

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