Quanto custa o novo RG? Veja prazo para emitir e como solicitar

Documento passa a seguir padrão nacional e tem prazo final para substituir o antigo RG em todo o país

Gabriel Yuri Souto Gabriel Yuri Souto -
Novo RG
Saiba quanto custa tirar o novo RG (Foto: Reprodução)

A troca do documento de identidade voltou a movimentar cartórios, institutos de identificação e repartições estaduais em 2025.

Isso porque a Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já está em fase avançada de implantação e, pela primeira vez, terá uma data limite para substituir o RG tradicional, que deixa de ser aceito como documento oficial nos próximos anos.

A mudança tem um objetivo simples: padronizar o registro de todos os brasileiros em um único número, o CPF, reduzindo fraudes e facilitando a vida de quem depende de serviços públicos e privados.

Apesar do avanço, muita gente ainda quer saber quanto custa, até quando é possível usar o documento antigo e como fazer a emissão sem dor de cabeça.

Quanto custa emitir a nova identidade

O valor varia de acordo com cada estado, porque a emissão continua sendo responsabilidade das Secretarias de Segurança Pública.

Na maior parte do país, a primeira via é gratuita, enquanto a segunda via pode ter taxas que vão de R$ 25 a R$ 70, dependendo da unidade da federação.

Estados como São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Paraná seguem a regra da gratuidade na primeira emissão. Em outros, a taxa pode ser cobrada apenas em casos específicos, como perda, extravio ou mau uso do documento.

Até quando posso usar o RG antigo

A nova carteira começou a ser emitida em 2022 e ganhou prazo final: a partir de 2032, somente a CIN será válida.

Até lá, o RG tradicional ainda pode ser usado, mas recomenda-se atualizar o documento aos poucos, principalmente para quem:

  • Viajar,
  • Fazer concurso público,
  • Renovar documentos,
  • Acesso a serviços bancários.

A prioridade, segundo o governo federal, é evitar filas e fazer uma transição gradual.

Como solicitar a nova Carteira de Identidade

O processo é simples, mas muda um pouco de estado para estado. De forma geral, o passo a passo funciona assim:

1. Agendamento online

A maioria dos estados exige agendamento no site da Secretaria de Segurança Pública ou do Instituto de Identificação.

Quem já tem CPF regularizado tem maior facilidade no cadastro.

2. Documentos necessários

  1. CPF atualizado
  2. Certidão de nascimento ou casamento
  3. Comprovante de endereço (em alguns estados)

A CIN usa apenas o CPF como número oficial, por isso é essencial que ele esteja regular.

3. Atendimento presencial

Na data marcada, o sistema coleta digitalmente a foto, a biometria e a assinatura. Alguns estados já permitem parte do processo via aplicativo Gov.br.

4. Retirada ou entrega

O prazo varia entre 5 e 15 dias úteis, dependendo da cidade.

A CIN traz recursos modernos de segurança, QR Code para verificação, versão digital integrada ao Gov.br e um padrão único de informações.

O documento vale em todo o Brasil, acaba com a necessidade de números múltiplos e facilita cadastros em escolas, bancos, empresas e órgãos públicos.

Entretanto, especialistas recomendam que quem puder já faça a renovação, especialmente por ser gratuita na maior parte dos estados, reduzir futuras filas e evitar problemas em viagens ou serviços que começam a solicitar o novo modelo.

No entanto, a troca não é obrigatória imediatamente, mas a tendência é que, nos próximos anos, o novo formato seja adotado como padrão em praticamente todas as instituições.

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Gabriel Yuri Souto

Gabriel Yuri Souto

Redator e gestor de tráfego. Especialista em SEO.

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