As cores de olhos que são mais comuns — e as que são raras
Enquanto algumas cores são extremamente comuns, outras aparecem em apenas uma pequena parcela da população

Quando o assunto é cor dos olhos, a genética tem um papel decisivo — e a distribuição dessas tonalidades ao redor do mundo revela curiosidades que muitos desconhecem.
Enquanto algumas cores são extremamente comuns, outras aparecem em apenas uma pequena parcela da população e podem ser consideradas verdadeiras raridades.
A seguir, confira quais são as cores de olhos mais frequentes no planeta e quais se destacam pela baixa incidência.
Olhos castanhos: os mais comuns do mundo
A cor de olhos mais comum, sem nenhuma surpresa, é o castanho. Estudos apontam que mais de 70% da população mundial apresenta essa tonalidade, resultado da grande concentração de melanina na íris.
Os olhos castanhos variam bastante, podendo ir do tom mais escuro — quase preto — até o mel claro. Essa tonalidade domina regiões como América Latina, Ásia, África e parte do Oriente Médio.
Olhos azuis: comuns em algumas regiões, raros em outras
Os olhos azuis surgiram há milhares de anos devido a uma mutação genética e hoje representam cerca de 8% a 10% da população mundial. Eles são mais comuns em países do norte da Europa, como Dinamarca, Finlândia e Suécia.
Apesar de populares em certas regiões, globalmente ainda são considerados pouco frequentes. A baixa quantidade de melanina faz com que os olhos azuis reflitam mais luz, dando aquele aspecto brilhante tão característico.
Olhos verdes: uma das cores mais raras do planeta
Os olhos verdes aparecem em apenas 2% da população mundial, sendo considerados uma das tonalidades mais raras. Eles são resultado de uma combinação genética ainda menos comum: pouca melanina associada a variações específicas na íris.
É por isso que essa cor é mais encontrada em países como Irlanda, Escócia e Islândia. No Brasil, assim como em grande parte da América Latina, os olhos verdes são ainda mais difíceis de encontrar.
Olhos âmbares e avelã: cores intermediárias e menos conhecidas
Além das tonalidades clássicas, algumas variações intermediárias também chamam atenção pela raridade:
Âmbar: tonalidade dourada ou amarelada, presente em cerca de 5% da população.
Avelã (hazel): mistura de castanho, verde e dourado, aparecendo em aproximadamente 5% das pessoas.
Esses tons mudam sob diferentes iluminações, o que explica a aparência “camaleônica” muito associada aos olhos cor de avelã.
Olhos cinza: extremamente raros
Os olhos cinza estão entre as tonalidades mais raras do mundo, presentes em menos de 1% da população. Sua cor vem de uma quantidade ainda menor de melanina somada à dispersão da luz na íris.
Eles são mais observados em pessoas de origem eslava ou do leste europeu, embora possam aparecer em praticamente qualquer etnia.
Por que algumas cores são raras?
A resposta está na genética. A cor dos olhos é determinada pela combinação de vários genes que controlam a produção e distribuição de melanina. Quanto maior a quantidade de pigmento, mais escura é a cor; quanto menor, mais clara.
Tons raros acontecem quando combinações genéticas incomuns se encontram — o que explica por que algumas tonalidades são limitadas a regiões específicas do mundo.
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