Viagem de avião mais longa do mundo atravessa 4 continentes, percorre mais de 15 mil km e dura mais de 19 horas
A rota impressiona pela distância, pelo tempo no ar e pela experiência de viajar praticamente o dia inteiro sem escalas

Quem gosta de viajar já está acostumado com voos longos, mas nada se compara à rota que atualmente ocupa o título de viagem de avião mais longa do mundo.
É o tipo de percurso que faz qualquer pessoa perder a noção de tempo, atravessar diferentes fusos horários e assistir ao nascer e ao pôr do sol sentada na mesma poltrona.
E não é exagero: são quase 20 horas seguidas dentro da aeronave, sem nenhuma parada.
A rota é operada pela Singapore Airlines e liga Singapura a Nova York, conectando dois extremos do planeta. É um trajeto tão extenso que atravessa quatro continentes e ultrapassa 15 mil quilômetros, tornando-se uma verdadeira maratona aérea.
Uma travessia que desafia limites
O voo não é famoso apenas pelos números impressionantes. Ele também reúne tecnologia avançada, planejamento rigoroso e uma logística pensada para garantir segurança e conforto durante tanto tempo no ar.
A aeronave usada, o Airbus A350-900ULR, é adaptada para jornadas ultralongas, com sistemas de ventilação mais avançados, iluminação que reduz efeitos do jet lag e menos poltronas do que modelos tradicionais, o que aumenta o espaço interno.
Para suportar a distância gigantesca, o avião decola com tanques praticamente no limite e segue uma rota que passa sobre regiões remotas do globo.
Dependendo das condições climáticas, a travessia pode mudar ligeiramente, mas sempre mantém o status de uma das viagens mais desafiadoras já oferecidas pela aviação comercial.

(Foto: Divulgação)
Como é passar quase um dia dentro do avião
Os passageiros embarcam no voo sabendo que viverão uma experiência muito diferente das viagens tradicionais.
A rotina no ar inclui refeições planejadas para minimizar o desconforto, longos períodos de descanso, entretenimento diversificado e até orientações para alongamentos.
Tudo isso faz parte de um esforço para reduzir o impacto da imobilidade prolongada e tornar a viagem mais tolerável — afinal, ninguém está acostumado a ficar quase 20 horas no mesmo lugar.
Contudo, apesar do tempo extenso, a viagem atrai muitos passageiros por oferecer a comodidade de chegar ao destino sem escalas. Para quem viaja a trabalho ou precisa de conexões rápidas, o ganho de tempo compensa o cansaço.
Uma rota que simboliza o futuro da aviação
A existência desse voo mostra como a aviação moderna evoluiu. Há algumas décadas, um percurso dessa magnitude seria impensável.
Hoje, ele representa um marco tecnológico e uma tendência que vem crescendo: voos ultralongos que conectam grandes polos econômicos diretamente, sem paradas intermediárias.
E com companhias aéreas estudando aeronaves ainda mais eficientes, tudo indica que viagens desse tipo se tornarão cada vez mais comuns — e, talvez, ainda mais longas.
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