Nova comitiva de senadores vai à Venezuela
Nova comissão de senadores brasileiros chega hoje (24) a Caracas, capital da Venezuela, às 20h30 no horário local e 22h em Brasília. O grupo, formado pelos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Telmário Mota (PDT-RR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Roberto Requião (PMDB-PR), embarcou às 17h em um jato da Força Aérea Brasileira (FAB).
A agenda da comissão começará amanhã (25) pela manhã, e incluirá encontro com as mulheres dos políticos opositores ao regime do presidente Nicolás Maduro, que estão presos; uma visita à Assembleia Nacional da Venezuela, onde serão recebidos pelo presidente do Poder Legislativo, Diosdado Cabello; e encontro com representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Mesa da Unidade Democrática (MUD), que reúne partidos políticos opositores ao regime venezuelano.
Em nota divulgada hoje por sua assessoria de imprensa, o senador Telmário Mota ressaltou que a expectativa é de que o novo grupo de senadores brasileiros que se desloca à Venezuela, para checar relatos de instabilidade democrática e perseguição a opositores políticos do governo, seja tratado com cordialidade.
“Em observância ao princípio de reciprocidade, consagrado pelo direito internacional, é de se esperar que os brasileiros que se deslocam à Venezuela sejam tratados, em especial pelas autoridades, com a mesma cortesia e civilidade que destinamos aos venezuelanos, que muito nos honram com suas constantes visitas”, diz o texto.
Na última semana, outro grupo de senadores brasileiros foi ao país, mas não conseguiu cumprir a agenda prevista, porque foram hostilizados por manifestantes, com insultos e ataques ao veículo em que estavam, ao sair do aeroporto. A comitiva, formada por senadores de oposição no Brasil, retornou a Brasília poucas horas depois de chegar a Caracas, e definiu o episódio como uma “armadilha” do governo Maduro, com concordância do governo brasileiro.
A previsão é de que a nova comitiva de senadores brasileiros retorne de Caracas no fim do dia de amanhã (25). Não há ainda definição sobre a ordem das reuniões, nem dos horários.
Agência Brasil