Considerações sobre a felicidade – ou quem é o infeliz?

Carlos Henrique Carlos Henrique -
Considerações sobre a felicidade – ou quem é o infeliz?

Feliz é aquele que sabe que o bom olhar mantém todo seu corpo iluminado, de fato os olhos são a lâmpada do corpo!

Feliz é aquele que discerne e interpreta com olhar iluminado do coração todo seu caminhar no chão da existência, sabendo que só é luz aquele que com o bom olhar ilumina o próprio ser!

Feliz é aquele que existe como um ser luzente, sua mente em profunda transformação e renovação diária converte vida em si mesmo!

Feliz é aquele que com bom interpretar, na menor oportunidade de ajudar, seu coração se abre em generosidade!

Feliz é aquele que com bom olhar sabe ver e ser grato independente do contingenciamento e do contexto, pois compreendeu que tudo cooperará para o seu bem!

Feliz é aquele que com bom olhar/discernir/interpretar não se perde em comparações, de fato vê com olhar limpo, ouve com ouvidos disponíveis, interpreta e discerne diante da Luz, entende que para cada vida há um propósito debaixo do céu e corre na busca do seu!

Feliz é aquele que vendo não se omite na maldade alheia, nem colabora pra que ela aconteça!

Infeliz daquele que não entendeu que se seu olhar for mau, todo seu corpo será cheio de trevas!

Infeliz daquele que não compreendeu que na tarefa de se alterar o verniz, não se alterará a essência daquilo que é mau!

Infeliz daquele que com mau olhar e com a negatividade perceptória que sustenta interpreta a vida contra si mesmo o tempo todo!

Infeliz daquele que se ilude acreditando que a despeito do mau olhar e que com essa qualidade com a qual julga o resto do mundo, espera trilhar seu caminho existencial com esse tal olhar/interpretar/consciente sem que ele se transforme num julgamento produzido a si mesmo pelo seu próprio olhar/pensar!

Infeliz daquele que fica aspirando maldade produzida pelo seu olhar/pensar/julgar!

Infeliz daquele que com seu mau olhar aponta o dedo para o “demônio” do outro, conjecturando sobre a vida alheia, quando a cegueira não o permite enxergar que tudo não passa de uma projeção daquilo que está em si mesmo!

Infeliz daquele que converte toda a bondade e luz ao redor em trevas dentro de si!

Infeliz daquele que se vê um sorriso, converte em um olhar de ódio, se vê uma amizade converte em discórdia, ciúmes e inveja, se vê alegria converte em ironia, sarcasmo e chocarrice, se vê tristeza se alegra na tragédia do outro!

Infeliz daquele que ainda não compreendeu que ele é o que interpreta em seu olhar e o que pensa – e não o que surta e se ilude a respeito da projeção de quem pensa ser!

Infeliz daquele que ainda não se deu conta de que o fracasso é o auto boicote de seu processo do mau olhar/pensar/interpretar a respeito da vida, das pessoas e do significado de cada coisa, e que a lástima de sua existência, decisões, relacionamentos é resultado de tal olhar!

Feliz é aquele que mantém a chama da Luz divina acesa, iluminando todo o seu ser!

Infeliz é aquele que vive tateando em seu universo escuro. Se a “luz” está dentro de tal pessoa são trevas, que tremendas trevas são!

Feliz será aquele que em enxergando seus maus desígnios e despertando sua alma, decide lançar fora a infelicidade de ser, mudando seu olhar/percepção/consciente, o que inevitavelmente alterará seu percurso no modo de olhar/existir!

Deniza Zucchetti é professora por vocação, quase Relações Internacionais, escritora por amor nas horas vagas e mãe de dois lindos filhos em período integral. Escreve todos os sábados.

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