Exclusivo: “É uma possibilidade sim”, diz João Gomes sobre vitória ainda no primeiro turno

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Exclusivo: “É uma possibilidade sim”, diz João Gomes sobre vitória ainda no primeiro turno

Há três dias da eleição o petista João Gomes, que disputa a reeleição após dois anos à frente da Prefeitura de Anápolis, recebeu a reportagem do Portal 6 em seu gabinete. Uma visita à Santa Casa atrasara o encontro, marcado para às 08h30, mas que só ocorreu próximo às 10h. Tranquilo, ele durante toda a campanha não precisou responder à ofensiva dos adversários que apostam na nacionalização da disputa para desgastar-lhe a imagem.

O PT, recém retirado do poder com o impeachment de Dilma Rousseff, tem enfraquecido seus candidatos por todo o país. Em Anápolis, porém, João Gomes apresenta de 30% a 35% nas pesquisas de intenção de votos e lidera a disputa. Facilita a situação do atual prefeito o grande carisma e prestígio que o antecessor, Antônio Gomide, ainda tem na cidade. Isso será suficiente para ganhar a eleição no primeiro turno? Perguntamos de pronto. “Estamos bem próximo disso”, garante ele, que disputa pela primeira vez uma eleição majoritária como cabeça de chapa.

Antes da entrevista, na sala de espera do gabinete, duas secretárias sorridentes atendiam o telefone que tocava sem parar. Na linha, pessoas procuravam pelo prefeito. Elas pacientemente avisavam que ele estava em atividade de campanha e, assim que chegasse, teria outros compromissos – como a entrevista ao Portal 6.

Nos sofás distribuídos pela ampla sala, dois vereadores governistas também aguardavam o alcaide. “Estão aí desde às 07h da manhã”, comentou um servidor que passou pelo local. Ambos não pareciam impacientes. Pelo contrário, aproveitavam o momento para colocar o papo em dia sobre política e eleição. Um diálogo entre eles chamou a atenção da reportagem.

“O Ernani [ex-prefeito de Anápolis] deu uma entrevista para a rádio da [Igreja] Fonte da Vida. Perguntaram porque ele foi cassado e aí ele respondeu que foi por dinheiro”, disse um vereador septuagenário, atualmente no PT, e com muitos mandatos na Câmara.

“Ah é?”, perguntou surpreso o outro – que tenta a primeira reeleição ao cargo, e que antes havia dito com desdém que o irmão, eterno candidato a prefeito, ” na última eleição não me arrumou nem dez votos”.

“Rapaz, o pior foi ele dizendo que o único fiel a ele foi o [ex-vereador] José Rosa. Justo o que mais mamou. Eu quase liguei lá para falar isso “, contou às gargalhadas o mais experiente, que também concorre a reeleição.

A entrevista

“Podem entrar”, surgiu dizendo o chefe de gabinete de João Gomes. Joel tem o mesmo sobrenome do prefeito, mas os dois não são irmãos.

O prefeito já estava sentado junto a sua mesa, pronto para a entrevista – que precisava ser rápida porque ele tinha outra em Goiânia. Nos avisou ao estender a mão gelada para os cumprimentos. O diálogo, porém durou cerca de 48 minutos.

O senhor tem expectativa de ganhar no primeiro turno?

Nós trabalhamos com a hipótese de uma eleição e a primeira eleição é agora no dia 02 de setembro. Nós estamos trabalhando muito, nossa equipe está andando e entendemos que estamos bem próximos disso [vencer no 1º turno]. É uma possibilidade sim que existe de vitória já no primeiro turno. Claro que estamos com o pé no chão, pois são sete candidatos [ na disputa]. Isso de certa forma dilui bastante os votos e diminui a possibilidade de uma eleição só, mas ainda assim estamos fazendo a nossa parte e trabalhando muito numa campanha propositiva, respeitosa e relembrando os cidadãos os nossos feitos ao longo dos oito anos. A cidade nos conhece e confia na nossa administração.

Se der segundo turno, quem o senhor espera enfrentar?

Isso quem vai decidir é a cidade.

Mas o senhor não tem nenhuma previsão?

Não. É impossível você prever porque hoje nós temos pelo menos três candidatos disputando o segundo lugar, dentro da margem de erro. [Ele se referia a Roberto do Órion (PTB), Pedro Canedo (DEM) e Carlos Antônio (PSDB)].

O horário eleitoral termina nesta quinta-feira (29) e haverá o último debate na TV Anhanguera. Sua campanha não precisou usar os programas de TV para “bater” nos adversários, nem responder alguma crítica. Essa era a estratégia?

Uma marca registrada desde a nossa campanha em 2008 [quando Gomide ganhou a eleição, com João Gomes como vice] é o respeito. Nós nunca partimos para o debate sujo, de bater em pessoas, denegrir. Sempre fizemos campanhas propositivas. Ganhamos a campanha de 2012 assim [quando Gomide foi reeleito novamente com João Gomes como vice]. A estratégia da campanha tem de ter a cara do candidato. E essa é a minha cara. Eu não me vejo de forma alguma, seja num debate, seja numa entrevista ou no meu programa de televisão e rádio batendo em alguém. Por que? Porque se eu faço isso eu estou mostrando a cara de alguém que não respeita as pessoas.

O ex-presidente Lula foi fundamental para o PT ganhar a Prefeitura de Anápolis em 2008. Ele agora não aparece na campanha, mesmo com a direção nacional do partido orientando que os candidatos se solidarizasse com a situação dele. No segundo turno isso será feito, trazendo um pouco da questão nacional?

A gente precisa separar bem isso. Esse é o discurso da oposição, de querer trazer o debate nacional para a cidade de Anápolis. Nós sempre separamos Anápolis disso. Nosso governo é um governo que a cidade conhece, de transformação e que mudou a qualidade de vida da população anapolina. É isso que nós temos que discutir com a cidade.Trazer o discurso nacional os meus seis adversários estão fazendo todo dia no rádio, na televisão e nos debates. A população não quer saber disso. Ela quer saber o que você vai fazer se for eleito prefeito de Anápolis. Trazer o debate nacional ajuda a cidade em quê? Não ajuda.

O ex-prefeito Antônio Gomide deverá se eleger vereador. Não será constrangedor para o senhor ter o padrinho político como seu fiscal na Câmara Municipal?

O Antônio não é o meu padrinho. Antônio é meu irmão, meu companheiro. Nós governamos juntos a cidade. Gomide conhece a cidade como ninguém. Foi vereador por 12 anos. Mas eu não vejo constrangimento nenhum não. Ele é um soldado. Ele se candidatando a vereador mostrou total desprendimento pessoal. E eu não tenho dúvida de que ele será um grande vereador como já o foi.

O PT tem tido uma luta pela biografia da ex-presidente Dilma Rousseff, qualificando o processo de impeachment como golpe. Para o senhor foi impeachment ou golpe?

Eu sou prefeito de uma cidade. Eu não tenho voto lá na Câmara, no Congresso Nacional. Se eu fosse deputado federal certamente eu estaria lá. De alguma forma brigando, votando, defendo aquilo que eu acho que é normal. Eu continuo defendendo a minha cidade, preferindo gastar o meu tempo e a minha energia para pensar a minha cidade. Nós estamos num processo eleitoral que vai decidir o futuro da nossa cidade para os próximos quatro anos. Isso é muito mais importante do que discutir impeachment. Primeiro, que não vai resolver. O poder de decisão já ficou para trás e quem tinha e teve a decisão já tomou. Eu acho que a gente precisa aprender a virar a página. Eu penso para frente. Não sou de ficar remoendo, choramingando.

Se reelegendo, como o senhor espera que seja a sua relação com o presidente Temer?

Eu não tive nenhum encontro com o Lula fora de Anápolis. Nunca tive nenhum encontro com a Dilma, a não ser quando ela veio aqui. E já tive encontros com o Temer antes de ele ser presidente, de outras épocas. O que manda em Anápolis é competência. E nós apresentamos bons projetos que garantiram recursos para a cidade.

O vereador Eli Rosa (PMDB) é seu candidato a vice. Caso aconteça alguma coisa com o senhor, ele está preparado para assumir a Prefeitura?

O Eli Rosa é um empresário bem sucedido na cidade. Muito ligado com a cidade. Excelente vereador, presidente da Comissão de Constituição e Justiça [da Câmara Municipal]. Desempenha um papel importante e eu não tenho dúvida de que ele vai estar aqui conosco na administração nos ajudando e assessorando naquilo que for preciso e com certeza adquirindo experiência. O mínimo necessário para que ele possa nos ajudar na administração, o companheiro Eli Rosa tem.

São 11 partidos apoiando a reeleição do senhor. Para a campanha isso ajuda muito em tempo de TV, palanque, em lugares para ser recebido, mas na hora de governar tanto partido assim junto não atrapalha?

Isso nunca foi um problema. A discussão é de quadros. Partidos que tenham quadros técnicos, pessoas que possam nos ajudar. É isso que faz a diferença. [Ganhando] vamos reformular as equipes sem prejuízo para a gestão.

Em capitais, o PT só tem perspectiva de fazer prefeito em Rio Branco- AC. Com esse cenário, já passou pela cabeça do senhor que Anápolis poderá ser a cidade mais populosa e com maior PIB governada pelo partido no Brasil? Os bons quadros nacionais do PT poderão ter espaço em sua gestão?

Não, isso não passou pela nossa cabeça não. Na verdade, administrar a cidade de Anápolis, o segundo PIB goiano, já estamos fazendo. Não existe prefeito do partido, existe prefeito no partido. O prefeito é prefeito da cidade, então o prefeito é prefeito de mais de 30 partidos. Eu sou prefeito da cidade e hoje nós temos mais de 30 partidos em Anápolis. Então não existe prefeito “do”, existe prefeito “no” partido. É importante separar isso, até porque a nossa coligação tem 11 partidos. Nós temos bons quadros em Anápolis, isso aí não passou pela nossa cabeça não. A cidade não tem essa responsabilidade de abrigar nenhuma dessas pessoas, nenhuma. Temos bons quadros aqui na cidade, e com certeza, pessoas que conhecem a cidade, que tem relação com a cidade.

Nós não vamos de maneira nenhuma comprometer o nosso quadro gestor, seja com quem quer que seja. Não estamos aqui pra isso, vamos governar com as pessoas que confiaram em nós, que estão junto conosco, e pessoas que têm referência com a cidade e qualidade técnica e disposição para trabalhar e trabalhar muito.

Existem três candidatos à Prefeitura que estão propondo a municipalização do serviço de água. Um deles fala em empréstimo do Governo o Estado, outro quer uma licitação, outro não especifica. O senhor, entretanto, não fala em tirar a Saneago da cidade ou de uma municipalização. Por que?

Por responsabilidade. Nosso governo é um governo da verdade. Em 2008, nós nunca falamos em municipalizar a água e nem falamos em nenhum momento no nosso governo. Gente, inclusive em 2008, do partido do governo do estado, defendia a municipalização. Não é possível essa municipalização, não resolve o problema da água de Anápolis. O que implica uma municipalização de água? Implica muita coisa. Primeiro implica quebra de contrato e para quebrar um contrato você tem que pagar por isso. Quanto custa hoje uma quebra de contrato que assinaram lá atrás? Nós nunca assinamos um contrato com a Saneago. Estamos respeitando o contrato, que vai até 2023. Implica em muitos milhões de reais. Dá onde vem o dinheiro? Tem de ter responsabilidade. Nunca me faltou isso. Sempre fui muito responsável em gerir minhas empresas enquanto vice-prefeito e como prefeito não será diferente. Nós precisamos falar a verdade para as pessoas. Temos problemas na água? Temos sim.

O senhor também não está satisfeito?

Claro que não. Não está resolvido o problema da água de Anápolis. Melhorou muito? É verdade, já foi muito pior. Em 2009, quando nós assumimos, era um caos. Faltava água em 60% da cidade. Aumentou-se os investimentos, fizemos muitos investimentos. Eu acompanho e eu que assino as medições, mas ainda precisa fazer muito mais. Temos que fazer muito mais investimentos. Tenho cobrado do Governo do Estado, tenho cobrado continuamente da Saneago, temos um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público que aponta o que deve ser feito dentro desse plano de saneamento e a Saneago vem cumprindo.

Eu enquanto gestor, tenho a responsabilidade de fazer gestão e falar a verdade para o cidadão. Amanhã você faz assim com o dedo (estalo) e resolveu o problema da água? Não é assim! Não é assim que funciona, você vai arrumar uma pendenga judicial que vai durar muitos anos e ao invés de melhorar, vai piorar. Porque aí a Saneago continua no serviço, a Justiça vai mandar ela continuar e ela não vai fazer os investimentos. E ai? Resolveu o problema de quem? Então, eu tenho que ter responsabilidade – e tenho! Tenho muita responsabilidade, por isso é que eu não entro nesse debate da questão da água.

A Guarda Municipal foi criada, como Lei, na gestão do Ernani, no início do anos 2000. Passaram-se quatro prefeitos, o próprio Ernani, depois o Pedro Sahium, o Alcides como interventor, o Gomide e agora o senhor. Por que a Guarda Municipal não está na rua? Numa entrevista ao Portal 6 em março o senhor disse a implantação da Guarda Municipal estava a passos largos de ser efetivada, de lançar um edital. Com o senhor se reelegendo, em quantos meses a guarda municipal será uma cidade?

Não está na rua porque faz parte do planejamento. Isso é a diferença de um governo planejado. Quando você faz um governo planejado, você faz um governo com responsabilidade. Você criar no papel não significa que aquilo vai virar realidade no dia seguinte. Essa Lei depende de regulamentação. Segundo, você tem que fazer conta. A Prefeitura não é uma fonte inesgotável de recurso. Quando a gente vê os programas eleitorais parece que tem recurso sobrando para tudo, mas vou te dizer, não tem. Nós temos hoje cerca de 600 vigias, vamos fazer um concurso público para botar na Guarda Municipal e vamos fazer o que com esses vigias? Não podemos mandar embora, são todos efetivos.

Então, nós temos que ter responsabilidade. Por que está todo mundo falando que vai fazer a Guarda Municipal agora? Porque faz parte do nosso planejamento fazer a Guarda Municipal. Por isso todo mundo fala nela. Porque estão falando que vão fazer hospital? Porque o dinheiro está na conta já, garantido, tem emenda para esse hospital. E não é de agora, é do ano passado. Então, tem muita coisa que está se falando que já está acontecendo, já é realidade nas escolas, como a saúde. por exemplo, e outras que são realidade dentro do nosso planejamento. Uma delas é a Guarda Municipal. Avançamos muito, buscamos outros modelos em outros municípios. [Precisamos] fechar essa equação da questão do vigia, usando boa parte desses vigias. Isso é planejamento, planejamento, não dá para você fazer tudo de um dia para o outro. Governo planejado trabalha com prazos, mas trabalha também com recursos, então com certeza é importante essa Guarda Municipal. A implantação e adequação deve começar já em 2017, mas não tem previsão para o término.

Há várias obras pela cidade. A Prefeitura tem o dinheiro para terminar todas elas?

Todas. O Parque da Jaiara, por exemplo, é recurso que nós fizemos em parceria com setor privado. Então, não tem problema nenhum e não estão paradas e estão dentro do prazo. Os viadutos da mesma forma, não é só viaduto, são 47 Km de corredor de transporte que envolve também os viadutos. É desejo nosso, se Deus quiser, e a empresa não tem essa responsabilidade porque os viadutos são dois anos de obras, e agora em setembro nós completamos um ano, mas é desejo nosso, se Deus quiser, até o final do ano, estar entregando pelo menos um dos dois viadutos. Isso é desejo nosso, mas não temos obra parada, temos obra com problema. Temos mais de 100 obras na cidade, as vezes a empreiteira que deu problema, as vezes é questão de um projeto. É natural isso. Nós não temos nenhuma obra parada por falta de recurso ou planejamento, temos problemas pontuais que são técnicos, que às vezes atrasa, diminui, desacelera, mas está tudo dentro do planejado no que diz respeito às obras do município.

Creches. Desde 2008, o senhor e o Antônio Gomide conseguiram dobrar tanto a quantidade de creches e a quantidade de vagas ofertadas. Mas já há lei federal, embora o Governo Federal não esteja repassando o dinheiro, que manda as prefeituras universalizar o acesso nos municípios. Criança sem creche é mãe sem trabalho, é fila para conseguir vaga. Em seu programa de governo, o senhor não fala em universalizar o acesso, apenas em construir mais creches e ampliar o número de vagas. Não existe nenhuma solução para zerar esse déficit aqui na cidade?

Nós passamos de 1.800 vagas em 2009 para mais de 7 mil vagas [agora]. Nós não dobramos não, nós praticamente quadruplicamos o número de vagas nas nossas creches. Crescemos muito, fizemos vários investimentos em construções e a realidade nossa com relação aos CMEI’s hoje, o que nós ofertamos, a qualidade do nosso serviço educacional nos nossos CMEI’s, é exemplar. Temos sete [unidades] em construção, três devem ser entregue esse ano ainda e temos mais seis dentro de um planejamento para serem construídos. Ou seja, vamos ter mais 13 [unidades], que juntas, devem dar algo em torno de duas mil vagas. Vamos para bem dizer, ter 10 mil crianças sendo atendidas daqui para os próximos dois anos.

Ainda assim teria umas duas mil crianças sem vaga.

Essa universalização, a gente precisa ter muita responsabilidade. Existe uma Lei Federal, mas tem um prazo para isso também. Então, não é para amanhã. Existe um prazo para isso e existem alguns entendimentos com relação a idade. Essa questão da idade também, ela é interessante a gente levar em conta, mas nós estamos trabalhando. Nós somos cumpridores de lei, de normas e embora o recurso, como você bem colocou, as vezes não chega, mas a responsabilidade nossa tem ido além do Governo Federal. A nossa responsabilidade aqui no município tem crescido a passos largos, não existe um município brasileiro hoje, do porte do nosso, que avançou tanto nessa área da educação infantil como Anápolis.

Pinga Fogo

Antônio Gomide – Meu companheiro, grande estadista, homem do povo, ligado ao povo, bom administrador, foi um grande vereador. Meu parceiro e com certeza um cara que ama a cidade de Anápolis, assim como eu também amo.

Partido dos Trabalhadores – É um partido como outro qualquer, com a diferença que ele é dos trabalhadores e das trabalhadoras. Essa é a grande diferença. Mas é um partido grande, um partido organizado, um dos mais organizados do país, com certeza um dos grandes responsáveis pelas grandes transformações que ajudou o Brasil. Mesmo antes de ter a Presidência da República, o partido trabalhou sempre, foi referência em defesa do interesse do trabalhador e do povo brasileiro. Um partido que tem uma contribuição social acima da média. Mas é um partido e partido não tem perna, não tem cabeça, não tem braço. Partido tem gente, que é a perna, a cabeça e os braços do partido. Gente boa demais a do PT, a grande maioria. Assim como os demais partidos. Mas gente ruim também, que tem em todo lugar.

Marconi Perillo – Meu amigo pessoal, independente de partido.

Michel Temer –  É o presidente e como presidente merece o meu respeito.

Dilma Rousseff – Passou.

Roberto do Órion – Meu concorrente.

Pedro Canedo – Meu amigo, mas concorrente também.

*Colaborou Thales Rodrigues

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