Polícia já pode estar com definição sobre suposto caso de venda de bebês em Anápolis

História passou a ser investigada depois que ação do casal que ficaria com gêmeos recém-nascidos levantou suspeitas

Rafaella Soares Rafaella Soares -
Polícia já pode estar com definição sobre suposto caso de venda de bebês em Anápolis

Após ouvir os pais biológicos suspeitos de tentarem doar gêmeos recém-nascidos para um casal de Anápolis, a Polícia Civil afastou, momentaneamente, a ideia de que as crianças poderiam ser vendidas.

O caso foi denunciado no Conselho Tutelar, sob a afirmativa que o casal estava esperando os bebês, que nasceram de 36 semanas no último sábado (30), receberem alta da Maternidade Doutor Adalberto Pereira da Silva para poder levá-los para casa.

As suspeitas teriam partido do fato de que a mulher estava acompanhando a mãe dos gêmeos há cerca de dois meses e dava dinheiro para as despesas da gravidez por caridade.

“A mulher disse que não ia adotar as crianças, que conheceu a mãe dos bebês recentemente e, por generosidade, estaria ajudando porque a família tem uma condição financeira ruim. Ela disse que seria madrinha das crianças”, contou a delegada Kenia Segantini, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), ao G1.

A delegada também relatou que os pais biológicos, que moram em Campo Limpo, registraram as crianças em cartório e isso afasta os indícios de uma possível comercialização.

“Seguimos investigando o caso, mas não há nenhum indício de que houve a venda ou a doação irregular. Os pais biológicos registram os bebês, o que geralmente não ocorre em situações onde há a intenção de ceder os filhos a outra pessoas”, explicou.

O próximo passo da investigação é ouvir a maternidade e descobrir quem custeou as despesas do parto, pois as consultas e a cesariana que a mãe fez no local foram particulares.

Já a unidade afirmou em nota que tomou todas as medidas para averiguar o caso e que, além de prestar todos os esclarecimentos, também cuidará para “preservar a integridade física e emocional da mãe e dos recém-nascidos”, que permanecem internados.

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