Pesquisa mostra quais os aplicativos mobile são os preferidos dos brasileiros
Em contrapartida, as redes sociais se firmam com os principais meios de relacionamento móvel entre as pessoas
A mais nova pesquisa semestral Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil, que acaba de ser divulgada, relevou o Radar sobre os aplicativos preferidos os internautas brasileira que acessam a Internet pelo smartphone: em comparação com a edição anterior, publicada em junho deste ano, entraram no Radar os seguintes títulos: Americanas, Deezer, Garena Free Fire, Magazine Luiza, PayPal e Tinder. Ficaram de fora nesta edição o Cartola FC e Duolingo.
A pesquisa também constatou que a fragmentação dos apps na homescreen (a página de entrada do celular) é enorme: nesta edição da pesquisa foram citados 2.006 apps diferentes e a esmagadora maioria é mencionada por menos de 1% dos entrevistados. Somente 43 títulos conseguiram superar a marca de 2%, o que lhes confere o direito de figurar no Radar.
Segundo Fernando Paiva, editor do Mobile Time e coordenador da pesquisa, a massificação dos smartphones, aliada à melhora da performance dos aparelhos e à expansão da cobertura das operadoras móveis, está transformando diversos setores da economia, com destaque para a economia digital.
“Na verdade, alguns serviços foram lançados mais cedo e outros mais tarde, mas todos estão em constante adaptação. Quem saiu na frente gozou das vantagens do pioneirismo, mas também enfrentou a dificuldade de desbravar o desconhecido. Os bancos estão entre os primeiros a surfar na onda da mobilidade. Não à toa seus apps estão entre os mais presentes na homescreen do brasileiro. As empresas nacionais de mídia, por sua vez, vieram depois”.
Segundo Paiva, ao se analisar o resultado, nota-se claramente a enorme força e presença de apps de redes sociais e de comunicação, tanto no seu centro (WhatsApp, Facebook, Instagram) quanto na periferia do radar (Telegram, Skype).
“Isso reforça a posição das redes sociais como meio de comunicação entre as pessoas, grupos de pessoas e empresas. No caso dos apps, reforça-se a heterogeneidade da utilização dos dispositivos móveis pelas pessoas, seja para o entretenimento como para o trabalho. Afinal, o brasileiro é um dos usuários mais conectados do mundo pelo celular”.
Outras categorias também estão em destaque nesta edição do pesquisa semestral Panorama Mobile Time/Opinion Box: os apps globais de conteúdo (YouTube, Netflix e Spotify); bancos com atuação nacional; utilitários do Google (Gmail, Google Maps, Google Chrome); marketplaces (Mercado Livre, OLX, Americanas, Magazine Luiza, iFood) e jogos (Candy Crush, Garena Free Fire). Os únicos representantes das categorias de corridas de automóveis/táxis e de matchmaking são Uber e Tinder, respectivamente.
O relatório também traz dados sobre aplicativos de games (onde 66% dos entrevistados afirmar usar o aparelho para jogar), antivírus e otimização de performance, assim como uma série de outras informações relativas ao comportamento do usuário nacional de smartphone: 64% dos planos de dados e voz são pré-pagos; 60% possuem smartphone há mais de três anos; 91% é usuário de Android; apenas 16% afirma ter comprado um app para seu aparelho; 56% já comprou pelo celular, entre outros dados.
“O relatório tem duas novidades: a verificação da proporção de brasileiros que usam relógios e/ou pulseiras inteligentes, e a inclusão de um guia de prestadores de serviços para apps”, destaca Fernando Paiva.
O questionário foi elaborado por Mobile Time e aplicado on-line por Opinion Box junto a 1.737 brasileiros que acessam a Internet e possuem smartphone, respeitando as proporções de gênero, idade, faixa de renda e distribuição geográfica desse grupo. As entrevistas foram feitas ao longo de novembro de 2018. A margem de erro é de 2.3 pontos percentuais. O grau de confiança é de 95%.
A pesquisa semestral Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de apps no Brasil pode ser baixada gratuitamente aqui.