Após juiz manter empresário solto, população faz protesto em frente à delegacia de Anápolis

Defesa da família da vítima adiantou ao Portal 6 que pretende recorrer para reverter a decisão

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

O final da tarde deste sábado (09) foi de manifestação em frente à Delegacia Geral, no Centro de Anápolis.

Dezenas de mototaxistas e populares se aglomeraram no local para protestar contra a impunidade que permite ao empresário Fernando de Medeiros Cordeiro, de 35 anos, permanecer em liberdade.

No dia 18 de fevereiro ele dirigia a 130 Km/h uma F-250 na Avenida Brasil e acabou se envolvendo no acidente que matou o entregador Marlon Regis de Santana Souza, de 42 anos, que estava na calçada de uma farmácia da Avenida Brasil Norte.

Teste do bafômetro realizado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), momentos após o ocorrido, detectou que ele dirigia o veículo com um altíssimo teor alcoólico no organismo. Mesmo assim, o delegado plantonista entendeu que ele poderia responder o processo em liberdade sob o pagamento de uma fiança de R$ 2 mil.

Um pedido de prisão preventiva, referendado pelo Ministério Público, foi feito em seguida pela Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (DICT) de Anápolis, comandada por Manoel Vanderic, mas o juiz Adriano Linhares, da 2ª Vara Criminal de Anápolis, entendeu que o empresário não precisa ficar preso pois tem endereço fixo e não apresenta antecedentes criminais.

Fernando terá de usar tornozeleira eletrônica e não poderá deixar a cidade sem comunicar à Justiça previamente.

Perícia da Polícia Civil que ele dirigia o veículo a 130 km/h no momento do acidente.

A defesa da família de Marlon confirmou à reportagem do Portal 6 que tem a pretensão de recorrer da decisão do juiz Adriano Linhares.

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