Colégio Militar de Anápolis toma providência contra professor denunciado por assédio

Levado também à delegacia, caso segue repercutindo entre alunos da instituição

Rafaella Soares Rafaella Soares -
Colégio Militar de Anápolis toma providência contra professor denunciado por assédio

O Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Polivalente Gabriel Issa, localizado na Vila Nossa Senhora da Abadia, em Anápolis, afastou o professor envolvido em denúncia de assédio contra uma estudante de 15 anos.

A informação foi divulgada pelo Instagram da instituição, alegando que a situação foi reportada à delegacia para investigação e o afastamento se trata de um pedido atendido pela Coordenação Regional da Educação.

(Foto: Reprodução / Instagram)

O caso está repercutindo fortemente na cidade desde a última segunda-feira (13), quando colegas da adolescente, que está no 1º ano do ensino médio, criaram a campanha virtual: #QuemOmiteConsente.

A garota denunciou que estava no Snapchat, que voltou a ser febre no Brasil após lançar filtros de bebê, quando recebeu mensagens de uma conta, que seria do docente de educação física, com diversos adjetivos endereçados ao corpo dela.

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Estudantes ouvidas pelo Portal 6 contam que todo o diálogo foi levado até as coordenações disciplinar e pedagógica do CEPMG Polivalente Gabriel Issa, mas que nenhuma providência concreta teria sido tomada.

“Está todo mundo indignado porque infelizmente não é a primeira vez que a gente alerta o colégio sobre as atitudes desse professor”, desabafou uma aluna que preferiu não ser identificada. Ela e outras adolescente são membros de um grupo no WhatsApp, criado para compartilhar situações supostamente semelhantes ocorridas nas aulas do professor.

Percebendo a movimentação e proporção que o caso está ganhou, o educador, antes de ser afastado, chegou até a utilizar o Twitter para se defender.

“Quero apenas esclarecer a todos que não tenho Snapchat! Tive essa rede social a (sic) 3 ou 2 anos atrás e não sei nem login nem senha”, escreveu. “Peço a todos que antes de julgarem investiguem se é verdadeiro”, desafiou.

 

(Reprodução/Twitter)

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