Se apresentando como médica, mulher engana e deixa grupo de amigos no prejuízo em Anápolis

Vítimas não quiseram deixar barato e caso já foi registrado na Central de Flagrantes

Da Redação Da Redação -

Um caso complicado foi registrado em Anápolis nesta sexta-feira (25). É que um grupo de amigos teve de pedir ajuda na Central de Flagrantes após sofrerem uma ameaça.

Consta nos registros policiais que as vítimas fizeram amizade há aproximadamente quatro meses com uma mulher identificada apenas como A. V. C. R., e rapidamente ela se familiarizou com a rotina de cada um.

Neste período, a mulher também conheceu detalhes íntimos, incluindo a orientação sexual dos integrantes do grupo, que alguns mantém em segredo da família.

A. V. C. R. sempre se apresentou como médica cardiologista e até usou dessa posição para se aproximar de um rapaz com depressão, identificado como J.P.S. C., alegando que teria cuidado da mãe dele antes dela falecer.

Há cerca de uma semana, no entanto, ela disse ao grupo que estava sem dinheiro porque não havia recebido seu salário dos dois hospitais em que trabalhava e pegou emprestado R$529 com o grupo, além do iphone XR novo de J. P. S. C.

Depois de se afastar alguns dias do grupo, A. V. C. R. reapareceu e disse que estava em posse de um vídeo em que J.P.S.C. aparece fazendo um saque ilegal de R$1 mil na conta dela. A mulher ainda afirmou que essa seria uma reação da medicação antidepressiva.

Um outro integrante do grupo também teve a carteira furtada repentinamente na presença dela.

Na quinta-feira (24), a suposta médica disse que voltaria a Anápolis para mostrar a gravação do saque, mas que estava em uma agência bancaria e não havia conseguido depositar o dinheiro que pegou emprestado porque desconhecidos quebraram os vidros do carro dela.

O grupo marcou um novo encontro, mas ela não apareceu. Foi então que perceberam que tinham levado um golpe.

Depois de várias tentativas de contato, A. V. C. R. ainda enviou ameaças às vítimas. Ela afirmou que é perigosa, amiga de pessoas ruins e que sabia “dos podres, da rotina e do endereço de todos os integrantes do grupo e de seus familiares”.

O caso agora será investigado pela Polícia Civil.

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