Preço do arroz, que disparou em mercadinhos e supermercados de Anápolis, pode subir ainda mais

Um dos motivos, além do alto valor do dólar em relação ao real, é a retração dos produtores

Denilson Boaventura Denilson Boaventura -

Uma coisa é consenso tanto entre os moradores que de Anápolis que preferem comprar em mercadinhos de bairro quanto entre aqueles que gostam de comprar nos grandes supermercados do Centro: o preço do arroz subiu demais nos últimos dias.

Mas calma, não foi só por aqui. A alta é geral, em todo o Brasil. Pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese,) tendo como referência as capitais dos estados, mostra que em Goiás o aumento de agosto para setembro foi de 10,56%.

E pode subir ainda mais. Um dos motivos, além do alto valor do dólar em relação ao real, é a retração dos produtores, que aguardam melhores preços para comercializar o cereal e por isso efetivam apenas vendas pontuais.

Outro fator é o crescimento nas exportações e em meio à todas estas questões e a corrida nos estabelecimentos que ainda não repassaram o aumento aos consumidores, a ministra da Agricultura Tereza Cristina se pronunciou nesta terça-feira (08) garantindo que não vai faltar arroz.

“O arroz não vai faltar; agora ele tá alto, mas nós vamos fazer ele baixar. Se Deus quiser vamos ter uma supersafra ano que vem”, afirmou a titular da pasta.

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