Mesmo usando anticoncepcional, mulher fica ‘grávida de trigêmeos’ e tem surpresa na hora do parto
Quando ela acordou, tomou um grande susto e vizinhos se mobilizaram para ajudá-la
Escolher ter filhos, além de um ato lindo, não deixa de ser ousado. Mas ser escolhida para ter tantos, de uma vez só, em meio à uma pandemia, foi a maior prova em vida que Michelle de Freitas e toda a família tiveram de enfrentar recentemente.
Com 38 anos de idade, e com três filhos crescidos, ela foi surpreendida com o atraso da menstruação em novembro do ano passado. A história toda aconteceu em Manaus, capital da Amazônia.
A cozinheira conta que tomava anticoncepcional regularmente e não planejava nada, mas fez o teste de gravidez e deu positivo. Apesar do susto, ficou muito feliz e disse que ‘Deus sabia o que estava fazendo’.
Porém, foi só quando realizou a primeira ultrassom que descobriu que não se tratava de um único bebê.
“O médico viu uma e disse que tinha outra. Eram gêmeas, eu achei bom. Depois ele perguntou se eu estava com algum acompanhante, e pediu para minha irmã entrar. Foi quando ele disse que eram três e eu fiquei desesperada. Eu achei que ia morrer, comecei a chorar.. Depois eu já queria ver a carinha delas”, lembra.
Durante todo o pré natal foram realizados mais de oito ultrassons e vários outros exames, porém, nenhum deles foram capazes de visualizar a última da turma, nem mesmo ouviram os batimentos cardíacos dela.
Foi somente na hora do parto que conseguiram ver que se tratava de quadrigêmeas e que a Giovana, como foi chamada em homenagem à médica que realizou o parto, estava atrás da placenta.
Quando acordou, Michelle afirma que foi o maior susto pra toda família, pois ninguém imaginava que pudesse aparecer mais uma, de repente.
Com o total de sete filhos, a preocupação se tornou ainda maior. A mãe teria acabado de deixar o emprego e o companheiro era carpinteiro em uma cidade há 900 km de Manaus.
Apesar da ajuda de todos ao redor, a família precisava de mais recursos para arcar com os novos gastos. Por isso, uma ‘vaquinha’ foi criada na internet com o intuito de arrecadar doações para as ‘quadrigêmeas de Manaus’, que tiveram logo um perfil criado nas redes sociais.
Graças também à solidariedade dos vizinhos, a cozinheira recebeu várias doações. Por causa da pandemia não pôde ser feito o tradicional “chá de fraldas”, mas em contrapartida promoveram uma carreata pelas garotinhas e quase todo o enxoval foi arrecadado.
Por conta do resguardo e das dificuldades, Michelle ficou hospedada na casa da mãe e continua animada.
“Vou passar meu resguardo aqui. Até os quatro meses vou fazer acompanhamento na maternidade e em janeiro vou voltar para viver melhor. Vou dar tudo de mim. Eu não vou mais trabalhar, e minha vida vai ser pra elas”, promete.