15 anos de “2 Filhos de Francisco”: relembre a emocionante história e todas as aparições de Anápolis
Longa-metragem conta a história de Zezé di Camargo e Luciano e foi um sucesso de críticas e de bilheteria, se consagrando como um dos maiores filmes nacionais já feitos
Quem nunca se emocionou assistindo a dramática história de Seu Francisco, Dona Helena e os dois filhos, Mirosmar e Edival?
De começo, os nomes podem soar estranhos ou diferentes. Mas é só fazer uma simples relação da quantidade de filhos e o nome do pai que a clareza vem: 2 Filhos de Francisco.
E este sim, é um nome rapidamente reconhecido por todo o Brasil.
Título do filme que conta a emocionante história de vida de Zezé di Camargo e Luciano, uma das maiores duplas sertanejas da história.
Lançada em agosto de 2005, a produção, que protagonizou uma ambientação goiana, caipira e sertaneja, completou 15 anos em 2020.
Porém, não foi apenas na “terra do sertanejo” que o longa-metragem teve sucesso. Isso porque, após o lançamento, a obra foi assistida por mais de cinco milhões de pessoas nos cinemas brasileiros.
Foi, por mais de quatro anos, o filme nacional com o maior público. A bilheteria, por sua vez, gerou mais de R$ 35 milhões de renda.
História
O filme tem início em uma humilde fazenda em Pirenópolis, onde Mirosmar, que depois ficaria conhecido como Zezé, foi criado junto dos outros oito irmãos. Mas é com um deles em especial que toda a narrativa foi desenvolvida.
Com muito esforço e apoio do pai Francisco, e carregando o nome de “Camargo e Camarguinho”, ele e o irmão mais novo, Emival, partem em busca de construir uma carreira como dupla sertaneja.
O objetivo é simples e um só: tentar sair da realidade de pobreza e ajudar o restante da família.
A partir daí, são muitos os acontecimentos narrados até o tão esperado sucesso de Zezé, já ao lado do outro irmão, Welson – mais conhecido como Luciano.
Anápolis
O restante da história muita gente sabe. Mas sabem também quantas vezes a cidade de Anápolis é citada, ou até mais, aparece diretamente no filme?
Anápolis é um dos primeiros municípios a serem citados na obra, atrás apenas de Pirenópolis, que é o foco da história de origem.
A aparição acontece logo nos primeiros minutos do longa quando, via rádio, é comunicado a falta de energia na cidade e nas localidades ao redor.
Não muito tempo depois, a cidade volta a protagonizar uma cena, quando o emocionado Francisco conta aos filhos que eles terão chance de cantar em uma rádio pela primeira vez.
Qual rádio? A de Anápolis, justamente. É nesse local, inclusive, que acontece uma das mais conhecidas cenas da produção, quando os meninos são impedidos de cantar a música devido a censura da ditadura militar, vigente na época. Confira:
Por último, mas com certeza não menos importante, temos o que pode ser considerada a principal contribuição da cidade para o filme.
É que uma das cenas que mais é reconhecida e lembrada pelos fãs, a que a dupla canta na rodoviária para conseguir dinheiro, foi gravada em Anápolis, apesar de se passar na capital Goiânia dentro do contexto da metragem.
Ao som de “No dia que eu saí de casa”, os dois filhos de Francisco mobilizaram todo o local, literalmente. Confira o famoso registro, e uma das maiores representações de todo o filme, a seguir: